Está preso o miliciano confundido por traficantes que mataram médicos no RJ

Por Flipar

Além de Taillon, a PF prendeu seu pai, o ex-sargento da PM Dalmir Pereira Barbosa, apontado como um dos chefes da milícia de Rio das Pedras.
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Em 2008, Dalmir, também conhecido como Barriga, foi mencionado na CPI das Milícias como um dos líderes da comunidade Rio das Pedras. Em 2009, o MPRJ o acusou de fazer parte da milícia.
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Segundo as autoridades, Barriga detinha controle sobre várias áreas da comunidade, incluindo a gestão do transporte alternativo, venda ilegal de gás de cozinha, internet e "serviços de segurança".
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Dalmir enfrentou várias investigações, incluindo tentativa de assassinato, lavagem de dinheiro e extorsão qualificada.
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No ano de 2011, a Polícia Militar registrou sua expulsão nos registros da corporação, devido a violações éticas e negligência em suas obrigações como policial.
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Em dezembro de 2020, o filho, Taillon já tinha sido detido em uma ação realizada pelo Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Rio.
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Em julho de 2022, Taillon recebeu uma sentença de 8 anos e 4 meses de prisão por envolvimento em uma organização criminosa que operava na Zona Oeste.
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Uma das vítimas, o médico Perseu Ribeiro Almeida, teria sido confundido com o miliciano Taillon Pereira Barbosa. Ele levou 5 tiros.
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Outro médico morto no ataque foi o ortopedista Diego Ralf Bomfim, de 35 anos de idade, irmão da deputada federal Sâmia Bomfim, representante do PSOL-SP. Ele levou 8 tiros.
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Além disso, Diego era cunhado do deputado Glauber Braga, também do PSOL.
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A terceira vítima foi Marcos de Andrade Corsato, de 62 anos. Ele levou 6 tiros sendo dois na cabeça, um na nuca, um costas, um braço esquerdo e um na barriga.
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De acordo com os laudos médicos, as vítimas receberam 19 disparos durante o ataque. As informações são do portal "g1".
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A ordem das execuções dos criminosos teria partido de chefes do Comando Vermelho, que estariam contrariados com a repercussão do caso, já que inocentes acabaram mortos.
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Os criminosos suspeitos do crime podem ter morrido horas depois. De acordo com o jornal "O Globo", os bandidos podem ter sido mortos entre 10 ou 12 horas após o crime no quiosque. 
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A investigação aponta para essa hipótese, a partir da análise dos quatro cadáveres encontrados em dois carros, também na Zona Oeste, com uma rigidez muscular generalizada.
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Sobrevivente ao ataque dos criminosos, o médico paulista Daniel Sonnewend Proença, de 32 anos, foi transferido para um hospital particular de São Paulo no dia 09/10. Ele foi atingido por 14 tiros e precisou passar por uma cirurgia nas pernas.
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Após a repercussão do crime, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, decidiu que a Polícia Federal auxiliaria nas investigações do caso, devido à proximidade de uma das vítimas com dois parlamentares federais.
José Cruz/Agência Brasil
Os médicos vieram de São Paulo e estavam hospedados no Hotel Windsor, na Avenida Lúcio Costa. Eles participariam do 6º Congresso Internacional de Cirurgia Minimamente Invasiva do Pé e Tornozelo.
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