Um ano após colisão, embarcações continuam abandonadas no RJ

Por Flipar

A Baía de Guanabara tem sido o local de descanso para barcos abandonados ao longo de décadas.
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Após um navio de mais de 60 toneladas ser arrastado por ventos fortes e colidir com a ponte, seis instituições se comprometeram a realizar as operações de remoção. São elas:
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Segundo a CPI das Embarcações, promovida pela Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), existe uma falta de comunicação entre os órgãos responsáveis pela retirada dos navios.
Reprodução TV Globo
Segundo a comissão da Alerj, as autoridades não parecem interessadas em acelerar as remoções, principalmente porque muitas das embarcações são feitas de madeira, um material de pouco valor comercial.
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A CPI está exigindo um plano de remoção para as 45 embarcações ainda à deriva. Além disso, há relatos de que as estruturas estão sendo usadas por criminosos para armazenar drogas e armas.
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A Portos Rio informou que o cronograma estabelecido para a retirada das 51 embarcações é de 18 meses, começando a contar de maio de 2023.
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O trabalho de retirada começou em 17/05, coordenado conjuntamente pela Portos Rio, Secretaria de Energia e Economia do Mar e pelo Instituto Estadual do Ambiente.
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A expectativa era de que todas as embarcações fossem retiradas até o fim do primeiro semestre de 2023. A Baía ganhou o apelido de "Cemitério de Navios" por causa desse abandono. Relembre o caso!
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A colisão de um navio à deriva na Ponte Rio-Niterói, em 14/11/2022, provocou transtornos no trânsito e acendeu o alerta sobre o perigo das embarcações abandonadas na Baía de Guanabara.
Reprodução de vídeo G1
Além do vento, chovia bastante. Um motorista, chamado Alexandro Bellote, estava na ponte e falou sobre a situação ao portal G1:
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O trânsito ficou caótico não apenas na ponte fechada, mas em diversas partes da cidade, onde há acessos para a região.
- Reprodução Cet-Rio
O navio petroleiro estava ancorado na Baía de Guanabara desde 2016 por causa de um processo judicial. No entanto, segundo a Marinha, a âncora não resistiu aos fortes ventos.
reprodução de vídeo G1
A embarcação foi construída em 1994, mede 244,75 metros de comprimento x 42,36 m de largura e tinha a bandeira das Bahamas. Desde 2018, ele estava sem tripulação, por falta de investimento do último comprador.
reprodução de vídeo G1
Em 2020, uma reportagem do RJTV mostrou o estado precário do navio São Luiz, que mais parecia uma sucata no mar. O casco estava com lodo, algas, mexilhões. Muita ferrugem. Estado de abandono.
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A Ponte tem 13km de extensão e liga as duas cidades com quatro pistas em cada sentido.
Twitter @_ecoponte
Em seu ponto mais alto, a ponte tem 72 metros de altura. Há um pedágio no sentido de Niterói e são cerca de 150 mil veículos diariamente. Em época de feriadões, o movimento costuma aumentar.
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Além da ponte, há outras duas formas de fazer o trajeto Rio-Niterói. O principal é usando as barcas. Com a ponte interditada, muitas pessoas recorreram às embarcações.
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