Nível dos rios sobe e Amazônia respira após seca histórica

Por Flipar

Com isso, formou-se um acúmulo de vegetação às margens dos rios. Plantas que se desprenderam do fundo após a estiagem severa que afetou o ambiente local.
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Trata-se do capim marreca, espécie de flora que é comumente encontrada em áreas alagadas ou pantanosas. Bastante encontrado na Amazônia.
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Segundo o arqueólogo Jaime Oliveira, membro do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), os desenhos são evidências do estilo de vida das comunidades que habitavam a área de Manaus durante o período pré-colonial.
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Os desenhos rupestres estão situados na zona urbana da capital do Amazonas, em uma área conhecida como "Praia das Lajes". Este local foi o pioneiro em Manaus a ser oficialmente registrado no Cadastro Nacional de Sítios Arqueológicos (CNSA) pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
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Ainda de acordo com o arqueólogo, as pinturas também eram utilizadas pelos povos locais para registrar seus comportamentos sociais. ?Os locais que têm essas gravuras representam e são testemunho do modo de vida de populações pré-coloniais?, disse.
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?As gravuras permitiam a comunicação entre um grupo e também, de forma externa, com outros?, explicou o arqueólogo, destacando que, além das gravuras, também foram achados até pedaços de cerâmica!
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Segundo Oliveira, ?essas gravuras rupestres têm datação de aproximadamente 2 mil a mil anos. ?Tínhamos organizações de sociedades bem complexas e verificamos isso a partir também do sítio Ponta das Lajes?, informou.
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O sítio arqueológico fica na região do bairro Colônia Antônio Aleixo e serve como opção de recreação para os residentes locais, devido à presença de uma praia adjacente à laje de pedra.
Rafa Neddermeyer/Agência Brasil
Segundo informações do Iphan, a diminuição do nível do rio se configurou como uma chance propícia para a identificação, reconhecimento e atualização com o intuito de promover a pesquisa e preservação do patrimônio arqueológico local.
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Para a superintendente do Iphan no Amazonas, Beatriz Calheiro de Abreu Evanovick, o momento foi oportuno para fortalecer os trabalhos de arqueologia na região.
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No dia 23/11, as chuvas voltaram à cidade de Manaus após dias de cobertura por uma nuvem de fumaça proveniente de incêndios.
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