Sol, calor e carnaval de rua: Saiba se proteger do câncer de pele

Por Flipar

Portanto, a dica básica - recomendada pelos médicos e notória em tempos mais quentes - é usar filtro solar, para que a diversão não vire dor de cabeça.
Jean Beaufort/ Domínio Público
E não basta passar uma vez. É importante levar o protetor na bolsa, para passar novamente quando o suor retirá-lo da pele.
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O melanoma (tipo mais grave de câncer) aparece nos melanócitos, células responsáveis pela melanina, a pigmentação (cor) da pele. Desde que não haja metástase (quando o câncer se espalha para outras partes do corpo), a chance de cura beira os 95%. Já com metástase, as chances de cura rondam os 15%.
Agência Brasil
O tratamento é feito com cirurgia, remédios ou quimioterapia, dependendo do caso. A recuperação dura meses ou anos. Um melanoma pode aparecer em qualquer parte do corpo, em forma de pinta ou mancha. Se você perceber um sinal que era inexistente, procure o dermatologista.
Dominio Publico - TJCC
Em geral, os médicos analisam o "ABCD" da mancha e, caso desconfiem, aspiram um pedaço e enviam para a biópsia. No laboratório, há a confirmação ou não da doença.
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O "ABCD" consiste na análise de Assimetria, Bordas, Cores e Diâmetro. Resumidamente, a mancha costuma crescer mensalmente, de forma irregular, além de ter cores escuras e pelo menos 6 milímetros.
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O câncer de pele, sendo melanoma ou não, é causado por excesso de exposição aos raios ultravioletas, os UV, presentes no sol, mas também em processos de bronzeamento artificial. Pessoas de pele branca têm uma tendência genética maior para a doença. Portadores de HIV (vírus da AIDS) perdem imunidade e também ficam mais propensos.
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Em geral, a doença ataca mais as pessoas acima de 40 anos. A incidência tem níveis semelhantes entre os sexos, mas os homens morrem mais. Existem quatro tipos de melanomas, que são os mais raros, mas também os mais agressivos. O mais comum é o extensivo superficial. É o mais temido pelos jovens.
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O melanoma nodular é considerado o tipo mais agressivo de melanoma e não tem uma região específica de incidência, podendo aparecer desde o couro cabeludo até os órgãos genitais. Ou seja, até mesmo partes do corpo não expostas ao sol.
Healthline/ Dermnet New Zealand
Além do risco de câncer de pele, a exposição prolongada ao sol também causa envelhecimento precoce.
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É comum as pessoas acharem que a exposição se dá apenas na praia, mas não. Profissionais como pedreiros e carteiros ficam muitos expostos, por trabalharem debaixo de sol.
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Portanto, alerta ligado. Cuide-se para ir à praia ou à piscina, fazer os passeios e brincar no carnaval, evitando riscos à saúde.

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