Alcione é enredo da Mangueira. Conheça a trajetória da Marrom

Por Flipar

A artista, que completou 50 anos de carreira, também é homenageada pelo Camarote Rio Exxxperience nos dias 11 e 12.
divulgação / Marcos Hermes
Em São Luís, Alcione iniciou sua imersão na cultura popular ao abrir o calendário de festas, na companhia de seu pai João Carlos, quando cantava em ladainhas na ?Queimação de Palhinha? em Dia de Reis. O carnaval estava em seu coração desde o início, quando era uma jovem foliã, quando fantasiava suas irmãs, com roupas feitas por sua mãe, Dona Felipa.
Reprodução/@alcioneamarrom
Participou da ?Turma do Quinto?, escola de samba da região e louvava São João, São Pedro e São Marçal, nos festejos e São Benedito no "Tambor de Crioula", dança de origem africana, que é patrimônio cultural do Brasil. Também esteve presente nas festas de Bumba Meu Boi.
Reprodução/@alcioneamarrom
Ganhou destaque ao ser convidada para trabalhos também na capital paulista e fez turnês pelo Brasil e no exterior. Durante esse período, cantou diversos gêneros musicais como jazz, bolero, blues, em especial obras interpretadas por vozes femininas. Por outro lado, foi o samba que mudou a sua vida.
Reprodução/@alcioneamarrom
No início dos anos 70, lançou um EP contendo duas faixas ?Figa de Guiné? e ?O sonho acabou?. Foi o estopim para se tornar uma das maiores cantoras de samba do Brasil, com 40 discos e 50 anos de carreira. Trazendo a negritude, a feminilidade e a potência da cultura nordestina.
Reprodução/@alcioneamarrom
O repertório do álbum 'A voz do samba' foi arquitetado por Menescal por conta da explosão de Clara Nunes (1942 ? 1983), no ano anterior, com o álbum Alvorecer (1974). Com isso, o estouro de Clara na gravadora Odeon motivou as outras companhias fonográficas a investirem em cantoras de samba. Surgiu, então, a oportunidade da Marrom deslanchar e conquistar o Brasil.
Reprodução/@alcioneamarrom
Alerta Geral era um musical exibido na primeira semana de cada mês, entre 1979 e 1981, como parte da faixa de programação Sexta Super na TV Globo. No comando, Alcione dividiu o microfone com a amiga Clara Nunes.
Reprodução/TV Globo
Em 1989, foi homenageada pela escola de samba Independentes de Cordovil, no então chamado grupo 2, a segunda divisão do Carnaval carioca, com o enredo "Marrom som Brasil". Anos depois, em 1994, foi novamente homenageada pela tradicional Unidos da Ponte, desta vez no grupo especial do Carnaval carioca, como enredo "Marrom da cor do samba".
Reprodução/@alcioneamarrom
Ainda em 1989, lançou o álbum 'Simplesmente Marrom', com sucessos empolgantes da carreira como 'Nem morta', 'Garoto Maroto', 'Estranha loucura', 'Meu vício é você' e 'O que eu faço amanhã'.
Reprodução/@alcioneamarrom
Em 2018, a tradicional escola de samba de São Paulo, Mocidade Alegre, homenageou os 70 anos de vida e os 45 anos de carreira de Alcione, com o enredo "A voz marrom que não deixa o samba morrer".
Reprodução/@alcioneamarrom
Além disso, a cantora teve um susto com o coração, em 2016. Na época, passou por uma angioplastia para colocar dois stents para desobstruir as artérias do coração, emagrecendo 24 quilos na sequência.
Divulgação/TV Globo
A vinheta de carnaval da Globo, 'Lá Vou Eu', de Jorge Aragão e José Franco Lattari, este ano ganhou as vozes de Alcione e Ludmilla.
Divulgação/Globo

Veja mais Top Stories