As pessoas tentam se proteger contra o aedes aegypti, transmissor da doença, usando produtos que contêm substâncias que afastam o inseto.
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Afinal, desde o começo deste ano, o Ministério da Saúde já registrou mais de 500 mil casos prováveis da doença, quase 4 vezes mais do que no mesmo período de 2023
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Para se ter uma ideia, uma fábrica de cosméticos em Garça, no interior de Sâo Paulo, aumentou em 500% a produção de repelentes.
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Em vez dos 40 mil frascos produzidos a cada mês em situação normal, a fábrica chegou a 400 mil unidades em janeiro.
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E a fabricação continua de vento em popa para dar conta de toda a demanda, ainda em expansão.
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A fábrica atende encomendas em São Paulo, Minas Gerais, Goiás e Distrito Federal. Caixas e mais caixas saem sem parar da indústria.
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A realidade é a mesma em diversas fábricas pelo país. Farmácias e mercados tentam renovar o estoque, já que a procura é elevada.
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Tanto nas drogarias como nos mercados, os repelentes voam das prateleiras. E quem não encontra uma marca específica acaba levando outra.
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Em entrevista à TV Tem, a dermatologista Isamara Fernanda Bregagnollo afirmou que as substâncias mais eficazes contra o mosquito são icaridina, DEET e IR3535.
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Mas ela destaca que a Organização Mundial da Saúde recomenda, principalmente, a icaridina, devido à sua alta durabilidade: cerca de 10 horas.
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A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) informa que produtos de princípio ativo natural, como citronela, andiroba e cravo da índia, não têm eficácia comprovada como repelentes.
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Reportagem da Record mostrou que a maior rede de drogarias do Brasil registrou crescimento de 450% nas vendas de repelentes entre novembro de 2023 e janeiro de 2024.
A reportagem divulgou que, apenas na primeira semana de fevereiro, o aumento nas vendas chegou a 120% em relação ao mesmo período do ano anterior.
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O uso de repelentes em crianças nao é recomendado sem orientação médica, principalmente abaixo de 2 anos de idade.
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Para faixas etárias entre 2 e 12 anos, a Anvisa recomenda produtos que tenham uma concentração de até 10% de DEET ou icaridina.
A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) orienta que o repelente deve ser aplicado apenas nas partes do corpo que dicam expostas, conforme as instruções do fabricante.
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Para evitar crise alérgica, é recomendável testar o repelente primeiro na mão. Nao havendo reação, ele pode ser utilizado em risco. Esse método, por sinal é aconselhável para qualquer cosmético.
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Após a aplicação do repelente na pele é importante lavar bem as mãos com água e sabão.