Polícia prende foragido no Rio com uso de reconhecimento facial

Por Flipar

Desde o réveillon, a PM do RJ fez mais de 30 prisões com uso dessa tecnologia. Dá uma média de uma pessoa presa a cada dois dias.
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Os policiais atuam de forma conjunta recebendo as imagens das câmeras e analisando com o banco de dados de foragidos da justiça. Durante o carnaval carioca, 11 pessoas foram presas após identificação pelas câmeras
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A polícia encontrou criminosos procurados por assassinatos, tráfico, furto e roubo à mão armada.
Reprodução de vídeo G1
Atualmente, o sistema de reconhecimento facial abrange 150 câmeras em diversos pontos do Rio.
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Esse sistema também já funciona em outras capitais e tem se mostrado um instrumento a mais nas investigações. Em Salvador , na Bahia, por exemplo, também tem sido útil.
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O Centro de Controle montado em cada cidade recebe as informações e o sistema de inteligência artificial compara rostos que aparecem nas gravações com fotos de fugitivos
Reprodução TV Globo
Os policiais em campo são avisados sempre que o índice de semelhança supera 90%.
Reprodução TV Globo
Dependendo do esquema de patrulhamento e da localização do fugitivo, o tempo entre a identificação e a abordagem pela polícia pode não passar de cinco minutos.
Reprodução TV Globo
Reconhecimento facial é a tecnologia baseada em Inteligência Artificial que identifica e verifica, por cruzamento de dados, a identidade de uma pessoa por meio da imagem do seu rosto
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A tecnologia de reconhecimento facial utilizada em Salvador é capaz de analisar 30 rostos simultaneamente e, em poucos segundos, identificar um foragido da polícia.
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O sistema utiliza algoritmos e softwares de Inteligência Artificial para reconhecer padrões nos rostos.
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O primeiro passo é a identificação das características do rosto do usuário: pontos básicos, como dois olhos, nariz e boca.
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São mais de 80 pontos nodais no rosto de uma pessoa: abertura dos olhos, distância entre eles, tamanho do nariz e da testa, contorno dos lábios e formato do queixo e orelhas, entre outros aspectos.
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Essas características analógicas são convertidas em dados, que são armazenados em forma de algoritmos numa base de informações.
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Com isso, o rosto do usuário é transformado em uma fórmula matemática, que gera sua impressão facial.
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O sistema faz o cruzamento das informações entre a imagem que está sendo mostrada pelo usuário e as imagens digitais já armazenadas. E aponta o percentual de semelhança.
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É crescente o número de cidades pelo mundo que adotam o reconhecimento facial para auxiliar a polícia em investigações e nos cumprimentos de mandados de prisão.
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O reconhecimento facial também pode ser utilizado em abordagens policiais. Os agentes podem usar seus smartphones para comparar a foto da pessoa abordada com seus bancos de dados.
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Também é cada vez mais comum encontrar sistemas de reconhecimento facial nos aeroportos pelo mundo.
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Pessoas desaparecidas que tiverem suas fotos em banco de dados também podem ser encontradas pela detecção de sua imagem em espaços públicos.
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Além de facilitar prisões,o sistema de reconhecimento facial hoje é usado de outras formas.
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Entre elas, para desbloqueio de telefones, se o usuário preferir esse esquema no lugar das tradicionais senhas.
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O rosto de alguém também tem sido solicitado para operações bancárias via celular. A operação só é concluída após o usuário posicionar o celular para uma selfie.
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Com isso, o reconhecimento facial tem sido importante instrumento de combate a fraudes financeiras e a negociações ilegais.
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No Brasil, a Lei Geral de Proteção de Dados protege os dados biométricos das pessoas, regulando o uso da tecnologia para evitar invasão de privacidade.
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Em maio de 2021, a empresa ViaQuatro, administradora da linha 4 do metrô de São Paulo, foi condenada a pagar R$ 100 mil por captar imagens e informações dos passageiros sem seu consentimento.
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