Abandono, pobreza, filhos rebeldes: vida de Jackie Chan parece filme

Por Flipar

Quando menino, ele tinha o apelido de Pao-Pao ("bola de canhão", em chinês) por ser muito enérgico e gostar de rolar no chão. Chan já pesava 50 kg aos 5 anos de idade.
arquivo pessoal
O pai de Chan o acordava cedo para que, juntos, eles praticassem kung fu. Charles acreditava que a arte marcial proporcionava paciência, força e coragem.
álbum pessoal
Aos 7 anos, seus pais foram para a Austrália (pai transferido como cozinheiro da embaixada). Chan ficou numa instituição. Ele aprimorou acrobacias na Escola de Ópera de Pequim, onde havia aulas rigorosas. Ele ralou muito para alcançar o nível exigido.
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Após a trágica morte de Bruce Lee (foto) em 1973, Chan foi apontado como um possível sucessor e estrelou uma série de filmes de kung fu.
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Mas, para não permanecer no mesmo estilo de Lee, ele decidiu combinar suas habilidades nas artes marciais com acrobacias próprias. E acrescentou um tom cômico. Deu certo.
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Uma das características de Chan é dispensar dublês. Ele já sofreu fraturas em gravações.
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Outra peculiaridade é usar objetos do cenário nas acrobacias, como cadeiras e jarros.
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Chan já declarou que não gosta dos filmes "A Hora do Rush". Mas este é um de seus maiores sucessos. A parceria com Chris Tucker já rendeu quatro edições.
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A associação de artes marciais, ações policiais e comédia caiu bem para Chan, cujos filmes bem humorados conquistaram o público. Um exemplo: O Terno de Dois Bilhões de Dólares.
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Para se desafiar, fugindo da pele do herói de filme de ação, ele interpretou um personagem dramático, que sofre de alcoolismo, em "New Police Story", filme produzido em Hong Kong em 2004..
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Para fugir do estereótipo de mocinho, ele interpretou um bandido pela primeira vez em Rob-b-Hood. Era um ladrão com problemas com o jogo.
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Chan também é cantor e suas músicas são populares na Ásia. Ele lançou mais de 20 álbuns e suas trilhas foram usadas em seus próprios filmes. Chan canta em mandarim, coreano, cantonês, japonês e inglês.
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Chan também faz importante trabalho social. Em 1988, Chan fundou a Jackie Chan Charitable Foundation, que ajuda financeiramente programas de caridade para crianças em vários países, além de programas sociais de instituições como Cruz Vermelha e Unicef.
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Em 2004, ele foi nomeado Embaixador da Boa Vontade da Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância).
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Chan adora futebol e apoia a seleção nacional de Hong Kong , a seleção inglesa e o Manchester City.
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Ele é casado desde 1962 com a atriz taiwanesa Lin Feng Jiao e o casal tem um filho, Chan Cho Ming.
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O filho de Jackie Chan passou a seguir a carreira artística e adotou o nome de Jaycee Chan. Hoje tem 39 anos. É cantor a ator, nascido nos EUA.
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A conduta do filho deixou Jackie Chan decepcionado e envergonhado. Jaycee foi preso por porte ilegal de maconha na China. Mas Jackie é embaixador antidrogas e combate ativamente o uso de tais substâncias na China.
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Jackie Chan também tem uma filha, Etta Ng Chok Lam, de uma relação extraconjugal com Elaine Ng Yi-Lei. Ela tem 22 anos. Numa autobiografia lançada em 2018, o ator faz mea culpa por relacionamentos fora do casamento.
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A jovem declarou que morou na rua com a namorada porque tem pais homofóbicos e que não nutre sentimentos por Jackie Chan. A mãe a repreendeu dizendo que as pessoas trabalham para ter onde morar. Etta (à esq) se casou com Andi Autumn.
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Chan já recebeu vários prêmios, inclusive um Oscar honorário. Na foto, ele com o troféu concedido pela Academia Britânica.
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O ator e lutador é tão popular que ganhou uma animação em que ele é personagem: "As Aventuras de Jackie Chan".
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E fez algo inusitado ao ser convidado para deixar suas marcas na placa em frente ao Chinese Theatre, em Hollywood. Ele deixou as marcas das mãos, dos pés e do nariz (no alto, à direita)!
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São tantas curiosidades sobre Chan que, em 2003, o próprio ator fez o documentário "Traces of a Dragon: Jackie Chan and His Lost Family" (Traços de um dragão: Jackie Chan e sua família perdida"), que abordava sua vida pessoal.
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Polêmicas à parte, Jackie Chan continua sendo seguido por milhões de fãs, que gostam de seus filmes e acompanham seu trabalho em instituições sociais.
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