Pintura do cavalo resgatado na inundação é leiloada

Por Flipar

Com 56 centímetros de largura e 47 centímetros de altura, a pintura foi feita com tinta acrílica e aquarela pelo artista argentino José Acuña e foi leiloada junto de uma poesia do compositor e pecuarista Gujo Teixeira.
Divulgação
O cavalo apelidado de Caramelo, que comoveu o Brasil ao ficar ilhado por mais de 24 horas em cima de um telhado, sem ter para onde ir, passa bem.
Veterinários que cuidam do equino disseram que após o sofrimento ele está se alimentando normalmente e recuperando a energia.
Caramelo ficou mais de 24 horas em pé em cima de um pedaço estreito do telhado de uma casa coberta pelas águas da enchente. A imagem correu o país e tornou-se uma espécie de símbolo da tragédia.
Reprodução redes sociais
Veterinários do Exército fizeram uma operação delicada para permitir o resgate sem ferir o animal, que é pesado e estava assustado.
Reprodução de vídeo Globonews
Foi necessário usar uma sedação na medida ideal, avaliada por especialistas e aplicada com cuidado para que o cavalo pudesse ser retirado em segurança.
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Já sedado, ele foi levado de bote. A operação envolveu três botes com equipe acompanhando o percurso em meio à inundação.
O cavalo recebeu soro ainda no bote e, depois, outros cuidados veterinários para se recuperar do desgaste.
A ação mostra o quanto os grupos de socorristas estão envolvidos com o salvamento não apenas de pessoas, mas também de animais. A situação no Sul é tão crítica que a Marinha do Brasil está fazendo uma operação que é classificada como " de guerra".
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Lançado em 11 de outubro de 1995, ele tem 203,4 metros de comprimento, 35 metros de boca, 6,5 metros de calado e atinge uma velocidade de 18 nós (33 km/h). O navio tem autonomia de 13 mil quilômetros.
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O Atlântico pode transportar 18 helicópteros, 40 viaturas e equipamentos, possuindo acomodações para 1.295 pessoas da tripulação.
O navio tem uma estrutura com diversas funcionalidades. Uma das mais importantes é que ele transporta estações (foto) capazes de produzir 20 mil litros de água potável por hora. Assim, pode auxiliar vítimas de catástrofes ambientais onde as pessoas pararam de receber água para beber.
Divulgação Marinha do Brasil
É o que está acontecendo no Rio Grande do Sul. De acordo com o governo do Rio Grande do Sul, mais de 800 mil pessoas estão sem água nas cidades atingidas pelas enchentes.
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Para a missão programada no Rio Grande do Sul, o navio carregou oito embarcações de pequeno e médio porte para resgate de pessoas em áreas alagadas.
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A embarcação também transportou viaturas para socorro terrestre em áreas onde a água já tiver baixado ou como apoio logístico.
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200 fuzileiros navais foram na embarcação para auxiliar não apenas em resgates, mas na desobstrução de estradas quando houver condições para que essa providência seja tomada.
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O navio também transportou médicos e enfermeiros da Unidade Médica Expedicionária da Marinha, para reforço na assistência de saúde da população gaúcha.
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Segundo a Marinha, o navio tem até UTI com dois leitos, um centro cirúrgico e uma sala de trauma .
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Também conta com consultórios médicos e odontológicos , farmácia completa e um laboratório para análises clínicas.
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As equipes dispõem de equipamentos de segurança para diferentes tipos de operações de resgate.
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O navio serve como base para decolagem e aterrissagem de aviões e helicópteros que transportam equipes de socorro
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Equipes de comando fazem monitoramento permanente das ações com uso de tecnologia moderna
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O Navio Atlântico já esteve em outra ação humanitária. Foi em 2023, quando foi enviado ao município de São Sebastião , no litoral paulista, também para socorro a vítimas de uma tragédia.
Alan Santos/PR Palácio do Planalto wikimedia commons
Na ocasião, um temporal causou inundações deixando mortos nas cidades de São Sebastião e Ubatuba .
Reprodução Facebook Felipe Augusto
Agora, para auxiliar a ajuda a vítimas da catástrofe no Rio Grande do Sul, a Marinha mobilizou, ao todo, quatro navios, 20 embarcações, 12 aviões e centenas de militares.
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Além do navio de guerra, outras embarcações também foram para o estado gaúcho com equipamentos, militares, suprimentos e donativos.
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A fragata Defensora é uma delas. Zarpou de NIterói, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, carregando 27 toneladas de água potável, 3 toneladas de alimentos, além de material de limpeza, roupas e ração para cachorro.
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Uma aeronave militar já levou, inclusive, dezenas de cilindros de oxigênio para tratamento de pacientes. Esse material foi recebido pela secretaria de saúde do município de São Jerônimo, a 70 km de Porto Alegre.
Isaac Nóbrega/PR Palácio do Planalto -wikimedia commons
Dos 497 municípios gaúchos, 401 relatam algum problema resultante do temporal, com mais de 1,4 milhão de pessoas afetadas. Mais de 200 mil estão fora de casa. Além das pessoas, há animais ilhados.
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