Novo termo que reflete ‘ansiedade ambiental’ é adotado no Brasil

Por Flipar

Em 2021, o termo foi incluído no renomado dicionário de Oxford. Dois anos antes, a instituição já tinha escolhido "emergência climática" como a palavra do ano em 2019.
Divulgação
No Brasil, a Academia Brasileira de Letras (ABL) já reconheceu o termo "ecoansiedade" como um nova palavra.
Wolfhardt / Wikimedia Commons
O medo constante de que os danos causados pelas atividades humanas ao planeta sejam irreversíveis é uma preocupação crescente.
Nilmar Lage / Greenpeace / Divulgação
Segundo estudiosos, o interesse pelo tema tem aumentado também por conta de uma maior frequência de temporais e enchentes nos últimos anos.
reprodução bomdia.eu
Ana Lizete Farias, psicanalista e doutora em Meio Ambiente pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), afirmou ao jornal O Globo que essa situação é "uma consequência da crise no estilo de vida coletivo" causada pelas mudanças climáticas.
reprodução redes sociais
"Enquanto fator de estresse ambiental, as alterações climáticas têm o diferencial de serem uma ameaça real em curso e em desenvolvimento", disse ela.
Lauro Alves/ Secom
"Não há um perfil específico entre os que são afetados por ela [ecoansiedade], porém é mais comum entre aqueles que se preocupam com as questões ambientais e que são mais suscetíveis a casos de depressão e ansiedade", explicou.
Tânia Rego Agência Brasil
Especialistas no Brasil afirmam que há poucos estudos acadêmicos sobre ecoansiedade no país, mas em outros lugares o tema já vem sendo bastante explorado pela comunidade científica.
Isac Nóbrega Agência Brasil Divulgação
Os dados do estudo foram divulgados na revista científica "The Lancet Planetary Health" e mostraram que, entre os países analisados, 59% dos jovens estão muito ou extremamente preocupados com as mudanças climáticas.
Li-An Lim Unsplash
Quando se faz um recorte apenas do Brasil, 67% dos jovens demonstraram estar muito apreensivos com a crise climática.
Concresul/divulgação
Outra estatística que chamou a atenção foi: 40% dos jovens disseram que resistem em ter filhos por causa das mudanças climáticas, e 75% acham que "o futuro é assustador".
Divulgação/NOAA Satellites
Os governos não estão tomando medidas suficientes para resolver o problema para 65% dos entrevistados.
Ma Ti Unsplash
"Os jovens têm sido mais afetados porque em geral não possuem experiências 'de passado' sem a presença desses eventos climáticos extremos", enfatizou Caroline Hickman, da Universidade de Bath e da Aliança de Psicologia Climática.
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