Espanha, Irlanda e Noruega reconhecem Estado da Palestina

Por Flipar

O primeiro-ministro da Irlanda, Simon Harris disse que considera o apoio "histórico e importante". "É uma declaração inequívoca de apoio a uma solução de dois Estados como o único caminho crível para a paz e a segurança, para Israel e a Palestina e para os seus povos", declarou.
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"Lutar contra o grupo terrorista Hamas é legítimo e necessário, mas Netanyahu [premier de Israel] está gerando tanta dor e tanta destruição, e tanto ressentimento em Gaza e no resto da Palestina, que a solução de dois Estados está em perigo", afirmou Pedro Sánchez, primeiro-ministro da Espanha.
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Agora, as três nações europeias se juntam a cerca de 142 países -- incluindo o Brasil -- e um território que já reconhecem a Palestina como um Estado independente.
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Antes do anúncio, apenas a Suécia e a Islândia, na Europa Ocidental, reconheciam a Palestina como Estado.
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A Suécia, inclusive, era o único país da União Europeia a concordar com a independência da Palestina.
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Até o momento, nenhum país-membro do G7 (Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido) reconhece o Estado da Palestina.
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A Autoridade Nacional Palestina (ANP) chegou a pedir oficialmente à ONU para que aceitasse a Palestina como Estado pleno em 2011, mas o Conselho de Segurança acabou não dando andamento ao processo, que foi arquivado.
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Em abril deste ano, os palestinos enviaram um novo pedido à ONU, reabrindo o processo de votação.
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Se mais nações apoiarem o reconhecimento, Israel pode ficar ainda mais isolado internacionalmente, já que o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu continua a rejeitar a ideia de um Estado palestino independente como solução para o conflito israelo-palestino.
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O anúncio causou indignação em Israel. A liderança política do país, incluindo membros da oposição, se opõe a discutir a criação de um Estado palestino no momento atual, acreditando que isso recompensaria o Hamas pelo ataque terrorista de 2023.
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A manifestação dos países europeus gerou manifestações contra e a favor entre os membros da comunidade internacional. A Jordânia considerou "um passo importante e essencial em direção a uma solução de dois Estados".
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O chanceler francês Stéphane Séjourné afirmou que, embora a França não se oponha ao reconhecimento do Estado Palestino, esse não é o momento ideal para fazê-lo.
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O governo da Eslovênia, inclusive chegou a assinar um decreto a respeito do tema no dia 9 de maio e deve enviá-lo ao Parlamento para aprovação até 13 de junho.
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