Há 98 anos, nascia uma diva eterna: Marilyn Monroe

Por Flipar

Norma, seu nome verdadeiro, teve uma vida repleta de altos e baixos, que o FLIPAR relembra agora. Acompanhe conosco a trajetória da atriz que viveu apenas 36 anos, mas muito intensos.
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Nascida Norma Jean Mortenson, em 1/6/1926, ela teve uma vida difícil na infância. Nunca soube quem era seu pai biológico.
Dell Publications, Inc- Wikimédia Commons
Além de problemas financeiros, sua mãe se sentia mentalmente despreparada para cuidar da criança. Norma viveu em orfanato e na casa de pessoas de quem sofreu abuso (como revelaria mais tarde).
Juliss11 - Flickr
Para viver numa casa própria, ela casou-se cedo, aos 16 anos, com James Dougherty, que tinha 21 e trabalhava na Lockheed Corporation, uma empresa aeroespacial.
Reprodução de Youtube Canal Fatos Desconhecidos
Quando ele foi para a II Guerra Mundial, Norma foi morar com os sogros e começou a trabalhar numa fábrica.
Reprodução de Youtube Canal Fatos Desconhecidos
Na fábrica, junto com colegas, ela foi fotografada para uma campanha e chamou atenção pela beleza.
David Conover's shot - Wikimédia Commons
Um agente de cinema a convidou para um teste e ela foi contratada pela 20th Century Fox. Mas o nome não agradou. E, juntos, ela e o agente escolheram Marilyn (de Marilyn Muller, estrela da Broadway) e Monroe (sobrenome de solteira da mãe de Norma).
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Norma, então, passava, naquele momento, a ser Marilyn Monroe. Em 1946, ela divorciou-se para se dedicar apenas à carreira de atriz. E virou loira platinada, o que acabou tornando-se uma marca.
Eder Fonseca - Flickr
Com o passar do tempo, Marilyn foi se consagrando no papel de mulher fatal.
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Quando descobriram fotografias que Marilyn havia feito sem roupa, houve um burburinho grande, mas isso só serviu para alavancar ainda mais o interesse do público por ela.
Reprodução de Youtube Canal Fatos Desconhecidos
Incomodada com as referências à sua beleza em detrimento do talento, Marilyn estudou artes cênicas para aprender as técnicas de interpretação.
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Ela estudou, inclusive, no prestigiado Actors Studio, onde grandes nomes da interpretação se formaram.
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Paralelamente à carreira nas telas, Marilyn tinha uma vida amorosa de altos e baixos, cheia de relacionamentos, sempre dando o que falar.
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A amizade entre Marilyn e Ella tornou-se uma espécie de símbolo na luta contra a segregação racial nos Estados Unidos.
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Em 1959, ela aceitou fazer "Quando Mais Quente Melhor", de Billy Wilder, embora o papel caísse no estereótipo de loira burra. A oferta de 10% dos direitos foi tentadora.
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O filme acabou sendo uma conquista, pois é um dos melhores já realizados, e rendeu a Marilyn o Globo de Ouro de Melhor Atriz, além de elogios da crítica.
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Os bastidores, porém, foram complicados. Ela se atrasava, esquecia as falas e precisava repetir cenas diversas vezes, causando irritação, principalmente, em Tony Curtis (na foto, em cena com Marilyn).
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O último filme de Marilyn Monroe foi "Os Desajustados" (1960), coincidentemente o último também de outro ídolo do cinema: Clark Gable.
Truus, Bob & Jan too - Flickr
Os problemas emocionais de Marilyn fizeram com que ela recorresse a remédios. Em 5/8/1962, ela foi encontrada morta, no quarto de sua casa em Los Angeles, e o laudo apontou excesso de barbitúricos.
Reprodução de Youtube Canal Fatos Desconhecidos
A quantidade de comprimidos era tão grande que a morte foi considerada suicídio. Marilyn tinha 36 anos.
Reprodução de Youtube Canal Fatos Desconhecidos
Logo surgiram, porém, especulações sobre uma conspiração envolvendo assassinato. A atriz teria sido morta por motivos políticos, para esconder algo relacionado à família Kennedy. Na foto, a notícia "Marilyn morta"
Reprodução do Daily News de George Vreeland Hill - Flickr
Todos comentavam sobre os supostos relacionamentos amorosos de Marilyn com Robert Kennedy, e até com o irmão dele, o presidente John Kennedy.
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Até hoje, a figura de Marilyn Monroe atrai pela complexidade do seu perfil: bela, talentosa, insegura, triste, sedutora, rica, discriminada.... uma lista que não acaba de contradições.
Bell Violet - Flickr
Marilyn inspirou obras de arte. Em 2022, um quadro retratando a atriz foi vendido por US$ 195 milhões (1 bilhão de reais) num leilão da Christie's, em Nova York. Trata-se de "Shot Sage Blue Marilyn", de Andy Warhol.
Divulgação Christie's
A obra tornou-se a mais cara do século 20. Andy Warhol (foto) fez outros 4 quadros de Marilyn, todos com serigrafia, técnica que, segundo a casa de leilão, ele não voltou a usar por achar complicada.
Jack Mitchell wikimedia commons
Fica a memória da atriz que encantou o mundo e que partiu cedo demais. Ícone cultural retratado por artistas em diversas formas de expressão, como nesta pintura "Pink Marilyn", de James Gill, de 2008.
James Francis Gill wikimedia commons
Fechamos a galeria com uma imagem icônica: Marilyn na clássica cena do vestido esvoaçante em "O Pecado Mora ao Lado" (1954).
Corpus Christi Caller - Wikimédia Commons

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