Estiagem histórica provoca seca dramática em rios do Norte e Centro-Oeste do Brasil

Por Flipar

Na região Norte, a seca nos rios está deixando cidades isoladas e fazendo sofrer as populações ribeirinhas por dificultar o acesso a água e comida.
Reprodução Serviço Geológico do Brasil
De acordo com dados do Cemaden (Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais), 443 cidades do Norte passam por situação de seca no Norte.
Reprodução TV Globo
Todos os municípios do Amazonas estão em situação de emergência devido aos impactos da seca extrema.
Reprodução TV Globo
Os principais rios da bacia hidrográfica da região, como o Negro, o Solimões e o Madeira, estão com nível de água baixíssimo, até quatro metros inferior ao verificado no mesmo período de 2023.
Divulgação Defesa Civil
O Rio Madeira registrou em 7/9/2024 o menor nível desde 1967, ano em que o Serviço Geológico do Brasil começou a fazer esse monitoramento. Pela primeira vez na história o rio fica abaixo de um metro.
Reprodução TV Globo
A população ribeirinha é a que mais sofre o impacto imediato desse nível alarmante, com necessidade de se deslocar à procura de água, inclusive potável.
Reprodução TV Globo
Como essas comunidades não têm acesso a água encanada, elas necessitam dos poços amazônicos que estão secos.
Reprodução TV Globo
Vídeos exibidos no portal G1 mostram famílias de Porto Velho, capital de Rondônia, que vivem da produção de banana se locomovendo por regiões secas onde antes havia água.
Reprodução TV Globo
Uma das consequências da baixa desses rios está no transporte de insumos, que é feito por navegação. Populações locais ficam sem acesso a alimentos.
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O impacto também se dá na produção de energia. A baixa dos rios no Norte faz o Operador do Sistema Elétrico (ONS) aumentar a produção nas termelétricas, o que encarece a conta de luz país afora.
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As hidrelétricas de Jirau e Santo Antônio, fundamentais para o suprimento de energia para o país, estão no Rio Madeira e são afetadas diretamente pelo nível crítico da água.
Beethoven Delano/Divulgação
Na região Centro-Oeste, a seca está afetando o Rio Paraguai, que atravessa quatro países. Ele está com nível médio de 24 cm, volume inferior à metade do que costuma ser registrado nesta época.
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De acordo com matéria do Jornal Nacional, da Rede Globo, embarcações maiores já não conseguem navegar no Rio Paraguai.
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Além disso, a fauna e a flora do Pantanal já sofrem com a escassez de água na região.
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As cidades da Grande Goiânia, incluindo a capital de Goiás, também já padecem pelo impacto da seca no Rio Meia Ponte, que abastece a região.
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Com queda acentuada na vazão do Rio Meia Ponte, indústria e agricultura de Goiânia e cercanias precisam reduzir o consumo de água pela metade. A população tem sido alertada para o manejo consciente dos recursos hídricos.
Reprodução TV Anhanguera
A seca tem provocado ainda queimadas que espalham fogo e fumaça por diversos municípios do Brasil. São Paulo, por exemplo, chegou a aparecer como a cidade com pior qualidade de ar no mundo por dois dias consecutivos, segundo a agência suíça IQAir, que faz esse monitoramento.
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