Atualmente, o programa consiste em remunerar estudantes de baixa renda do ensino médio. A informação foi divulgada pelo atual ministro da Educação, Camilo Santana, em entrevista ao jornal O Globo.

De acordo com o MEC, o projeto ainda está em fase de desenvolvimento, mas a intenção é adaptar o modelo atual para oferecer apoio financeiro a universitários, ajudando-os a se manterem nos estudos.

A pasta informou que está preparando um plano para 2025, mas destacou que as discussões ainda estão em andamento com o presidente Lula.

Segundo o portal g1, informações como sobre o orçamento previsto, número de beneficiários e critérios de seleção não foram divulgadas.

A título de exemplo, a versão para ensino médio prevê um investimento anual em 2024 de mais de R$ 7 bilhões.

Atualmente, podem se inscrever no programa alunos de escolas públicas matriculados no ensino médio regular ou no programa de Educação de Jovens e Adultos (EJA).

Os critérios para fazer parte do Pé-de-Meia incluem: ter entre 14 e 24 anos e pertencer a uma família cadastrada no Cadastro Único (CadÚnico).

De acordo com o MEC, os estudantes que fazem parte de famílias beneficiadas pelo Bolsa Família terão prioridade no recebimento dos valores.

Os incentivos oferecidos são: R$ 200 anuais como incentivo à matrícula; R$ 1.800 anuais como incentivo à frequência; R$ 1.000 anuais para a conclusão do ano; e R$ 200 em parcela única como incentivo para o Enem.

Ele também mencionou o desejo de integrar essa iniciativa com o ProUni, afirmando que há estudantes que abandonam os cursos porque, em alguns casos, "não têm onde morar".

Outro tópico abordado pelo ministro na entrevista para o jornal O Globo foi em relação à restrição dos celulares nas salas de aula.

A parcela de R$ 200 referente a setembro/24 do Pé-de-Meia atual ? para estudantes nascidos em janeiro e fevereiro ? começou nesta segunda-feira (30/09) e segue até 7 de outubro. O valor será creditado em conta Poupança CAIXA Tem.