E depois do furacão Milton, ainda aparecem na previsão para 2024 os seguintes nomes de furacão: Nadine, Oscar, Patty, Rafael, Sara, Tony, Valerie e William.

A utilização de nomes humanos nas tempestades e furacões é uma forma de ajudar na hora de divulgar os alertas. Até porque, isso procura contribuir para que as pessoas absorvam melhor as informações e se lembrem do nome.

Desse modo, a divulgação de uma lista de nomes para os ciclones tropicais do Atlântico foi criada, em 1953, pelo Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos (NHC). Uma tendência que se padronizou em outras regiões ao redor do mundo.

A lista de nomes é proposta pelos serviços meteorológicos e hidrológicos de cada país que faz parte da Organização Meteorológica Mundial (WMO). São nomes atribuídos a regiões específicas e aprovados pelos órgãos regionais que monitoram as tempestades tropicais.

Os nomes precisam ser curtos e fáceis de pronunciar. A maioria das listas é feita em ordem alfabética, alternando nomes femininos e masculinos. Quando uma tempestade tropical é excepcionalmente catastrófica e mortal, o nome é retirado da lista. Vários já foram aposentados desde a criação dessas listas.

Com os oceanos diante de temperaturas acima do normal, os meteorologistas previram para 2024 um total de 25 tempestades nomeadas. Dentre elas, treze com potencial de alcançarem a categoria de furacões, que começam como tempestades tropicais e vão ganhando força.

Uma particularidade chamou a atenção de pesquisadores da Universidade de Illinois, nos Estados Unidos, em 2014. Eles chegaram à conclusão de que furacões com nomes de mulheres matam mais pessoas que aqueles com nomes masculinos.

O estudo, divulgado na publicação científica Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS), afirmou que cada furacão com nome masculino causa, em média, 15 mortes. Já os que têm nomes femininos provocam cerca de 42.

As listas dos furacões de cada ano são organizadas em ordem alfabética, alternando, assim, nomes masculinos e femininos. Um dos mais intensos com nome feminino foi o Katrina, em 2005, que causou, aproximadamente, 1.800 mortes nos Estados Unidos.

Alertadas sobre a proximidade de furacões, as pessoas tentam se proteger e torcem para que eles fiquem num patamar de baixa destruição. De preferência, sem sair do nível de uma tempestade. Este ano, Alberto foi uma tempestade que formou-se no oeste do Golfo do México, disse o Centro Nacional de Furacões (NHC) dos EUA.

Já o furacão Beryl matou 18 pessoas ao ganhar força no estado do Texas e no Caribe. E a passagem do furacão Debby pela Flórida, deixou pelo menos quatro mortos, mas depois perdeu força ao chegar à Geórgia se transformou em tempestade

Após atingir áreas famosas como Cancún e Playa del Carmen, o Beryl finalmente perdeu força e se tornou uma tempestade tropical

Durante a passagem de Beryl, a tempestade tropical Chris se formou no leste do México. O sistema foi muito fraco, mesmo assim causou ao menos 5 mortes.

O Ernesto, por sua vez, passou por Bermudas na categoria 1, perdeu força e se transformou em tempestade tropical.

Já o Furacão Helene atingiu o ponto de categoria 4, causando 226 mortes em seis estados do sudeste do país e provocando inundações.

Para 2025, já existe uma lista de furacões na previsão dos cientistas. São eles: Andrea, Barry, Chantal, Dexter, Erin, Fernand, Gabrielle, Humberto, Imelda, Jerry, Karen, Lorenzo, Melissa, Nestor, Olga, Pablo, Rebekah, Sebastien, Tanya, Van e Wendy.

Para 2026, estão previstos os seguintes nomes de furacões Arthur, Bertha, Cristobal, Dolly, Edouard, Fay, Gonzalo, Hanna, Isaias, Josephine, Kyle, Leah, Marco, nana, Omar, Paulette, Rene, Sally, Teddy, Vicky e Wilfred.

Para 2027, são os seguintes: Ana, Bill, Claudette, Danny, Elsa, Fred, Grace, Henri, Imani, Julian, Kate, Larry, Mindy, Nicholas, Odette, Peter, Rose, Sam, Teresa, Victor e Wanda.

E para 2029 estão previstos: Arlene, Bret, Cindy, Don, Emily, Franklin, Gert, Harold, Idalia, José, Katia, Lee, Margot, Nigel, Ophelia, Philippe, Rina, Sean, Tammy, Vince e Whitney.