Embrapa mapeia regiões do Brasil que podem ser afetadas por novas pragas agrícolas

Por Flipar

A pesquisa tem caráter preventivo, identificando lugares e épocas em que os insetos podem se proliferar na fruticultura.
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O estudo envolveu três insetos-praga que já causam danos importantes em outros países: a mosca-das-frutas (Bactrocela Dorsalis), a mosca-das-frutas-do-mamão (Anastrepha Curvicauda - foto) e traça europeia dos cachos de videira (Lobresia Botrana).
Divulgação/Embrapa
Os caramujos desta espécie também são capazes de danificar rebocos de casas, de acordo com o governo americano que fez o alerta.
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Veja outras pragas que têm alto poder destrutivo para a agricultura e representam uma dor de cabeça para os fazendeiros.
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Lagarta Helicoverpa - Prolifera, principalmente, nas culturas de soja, algodão, feijão e milho. As larvas atacam ramos, flores e cápsulas de semente.
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Pulgão - Inseto minúsculo (1,5 a 3 mm), de corpo mole, com antenas longas. Proliferam com facilidade e formam colônias, causando rápido ressecamento. Suga a seiva, desnutrindo a planta. Na foto, centenas devoram um brócolis.
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Mosca branca - Encontrada em regiões de clima quente e úmido. Prefere culturas de algodão e soja, além de frutas e legumes. Também infesta plantas ornamentais, como o bico-de-papagaio. Suga a seiva, deixando a planta sem alimento.
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Córos (larvas de besouro) - Atacam, principalmente, à noite, atraídos pela luz das luminárias. Alimentam-se de raízes, deixando as plantas fracas e sem capacidade de absorver água.
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Percevejo marrom - Praga comum na cultura de soja, pode causar danos irreversíveis, pois suga diretamente os grãos, reduzindo drasticamente a produção. Além de sugar a seiva, ele injeta toxinas causando a chamada "retenção foliar" nas plantas.
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Especialistas em agricultura alertam para a importância de aprender a diferenciar os insetos que convivem naturalmente com as plantações - e até beneficiam os vegetais, como as abelhas (foto) - e aqueles que representam uma ameaça.
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O monitoramento tem que ser, pelo menos, uma vez por semana, para detectar a entrada de uma praga e agir para impedir que ela se alastre.
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Alguns fatores agravam o risco de aparecimento de pragas: falta de rotação de culturas , desequilíbrio na colocação de adubos e escolha de culturas que atraem pragas em determinadas regiões.
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O uso inadequado de praguicidas é um fator de peso. Pessoas que não sabem utilizar o tipo de produto correto e que erram na dosagem e na forma de aplicação acabam pondo em risco toda a plantação.
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O combate às pragas pode ser feito de diversas maneiras: físico, biológico, químico ou mecânico.
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Em plantações próximas de áreas urbanas, devido à proibição do uso de inseticidas, uma boa estratégia é o combate biológico da praga.
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Para isso, usam-se nematoides (vermes parasitas de animais), bactérias, fungos e parasitoides que só afetam aqueles insetos invasores, sem risco de danos colaterais.
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