Pesquisadores treinam ratos gigantes para combater tráfico de animais silvestres

Por Flipar

Habitantes da ilha St. Paul, situada a cerca de 320 quilômetros da costa do Alasca, estão empenhados em caçar o tal roedor que um morador teria avistado.
reprodução/youtube d1CableGuy
A ilha, parte do arquipélago Pribilof, é um verdadeiro refúgio natural no Mar de Bering devido à sua incrível diversidade de aves ? são cerca de 300 espécies registradas por lá.
domínio público / wikimedia commons
Tudo começou quando, em junho, um habitante da ilha notificou as autoridades ao supostamente avistar um rato no edifício onde reside.
flickr - Jim Greenhill
Agentes da vida selvagem realizaram uma inspeção minuciosa e chegaram a se arrastar pelo chão atrás de vestígios do roedor.
pexels Shashank Kumawat
Além disso, instalaram câmeras e armaram armadilhas com manteiga de amendoim para tentar capturar o intruso indesejado, mas nada de encontrar o ratinho.
Rudy and Peter Skitterians por Pixabay
A maior preocupação é justamente pelo fato de a ilha ser um refúgio para diversas espécies de aves, já que ratos se alimentam de ovos, filhotes e até de adultos, dependendo da espécie.
freepik wirestock
Entre as mais ameaçadas estão o papagaio-do-mar e o auklet, um tipo de periquito.
domínio público/wikimedia commons
A ilha tem investido recursos em armadilhas, horas extras para os agentes "caçadores" e sistemas de monitoramento. Só que esse esforço já se estende por meses...
Tomasz por Pixabay
De acordo com o Escritório de Conservação de Ecossistemas, todo esse empenho é justificado, pois o custo dessa mobilização é muito menor que o de uma operação de erradicação, que poderia alcançar cifras milionárias.
freepik
O último registro de um rato em St. Paul ocorreu em 2018, quando as autoridades levaram quase um ano para localizar o pequeno animal em um armazém no porto.
flickr - mazaletel
Esses roedores costumam chegar à ilha trazidos por embarcações. Segundo especialistas, apenas um casal é suficiente para desencadear uma infestação.
Silvia por Pixabay
A ilha está considerando até mesmo abrir mão de uma antiga tradição para agilizar a captura do rato. Isso porque, eles estão avaliando a entrada de um cão farejador ? cachorros são proibidos na ilha desde 1976.
pexels/Lum3n
Eles são conhecidos por roer estruturas, danificar plantações e invadir depósitos e casas, contaminando alimentos com urina e fezes.
Simon por Pixabay
Além disso, ratos são vetores de várias doenças, como leptospirose, hantavírus e peste bubônica, que podem se espalhar rapidamente em ambientes urbanos.
pexels Tom Fisk
As espécies mais comuns, como o rato-preto (Rattus rattus) e o rato-marrom (Rattus norvegicus), têm se espalhado pelo mundo principalmente por meio das atividades humanas.
Simon por Pixabay

Veja mais Top Stories