Nomes de furacões em 2024: Como e quais são os escolhidos
Por Flipar
Ainda de acordo com a previsão, existe a possibilidade de até 13 furacões ainda este ano, no período entre junho e novembro.
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A utilização de nomes humanos nas tempestades e furacões é uma forma de ajudar na hora de divulgar os alertas. Até porque, isso procura contribuir para que as pessoas absorvam melhor as informações e se lembrem do nome.
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Desse modo, a divulgação de uma lista de nomes para os ciclones tropicais do Atlântico foi criada, em 1953, pelo Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos (NHC). Uma tendência que se padronizou em outras regiões ao redor do mundo.
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Com os oceanos diante de temperaturas acima do normal, para esse ano são esperadas até 25 tempestades nomeadas. Dentre elas, treze podem se tornar furacões, que começam como tempestades tropicais e vão ganhando força.
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Uma particularidade chamou a atenção de pesquisadores da Universidade de Illinois, nos Estados Unidos, em 2014. Eles chegaram a conclusão que furacões com nomes de mulheres matam mais pessoas que aqueles com nomes masculinos.
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O estudo, divulgado na publicação científica Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS), afirmou que cada furacão com nome masculino causa, em média, 15 mortes. Já os que têm nomes femininos provocam cerca de 42.
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As listas dos furacões de cada ano são organizadas em ordem alfabética, alternando, assim, nomes masculinos e femininos. Um dos mais intensos com nome feminino foi o Katrina, em 2005, que causou, aproximadamente, 1.800 mortes nos Estados Unidos.
Reprodução do site http://unwetteragentur.de/hurrikan-mitch-eine-vergessene-katastrophe
Este ano temos os furacões Alberto, Beryl, Chris, Debby, Ernesto, Francine e Gordon. O primeiro deles foi uma tempestade nomeada da temporada de furacões no Atlântico. Formou-se no oeste do Golfo do México em junho, disse o Centro Nacional de Furacões (NHC) dos EUA.
Reprodução do site cozumel4you.com/cozumel-hurricane-wilma-14-years/
Durante a passagem de Beryl, a tempestade tropical Chris se formou no leste do México. O sistema foi muito fraco, mesmo assim causou ao menos 5 mortes.
reprodução TV Globo
O Ernesto, por sua vez, passou por Bermudas na categoria 1, perdeu força e se transformou em tempestade tropical.
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A passagem do furacão Debby pela Flórida, nos EUA, deixou pelo menos quatro mortos e chegou à Geórgia, porém perdeu força e se transformou em tempestade.
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Além disso, outros furacões também estão previstos até novembro, nos Estados Unidos. Dentre eles, estão os Helene, Isaac, Joyce, Kirk, Leslie, Milton e Nadine.
Reprodução do site falauniversidades.com.br/as-catastrofes-naturais-que-mais-marcaram-o-mundo-2/
Por fim, completam a lista de possíveis furacões até o final de 2024: Oscar, Patty, Rafael, Sara, Tony, Valerie e William.
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Depois de formar, em 28 de junho, na principal região de desenvolvimento, o Beryl começou a intensificar-se rapidamente à medida que se deslocava para oeste através do Atlântico tropical central.
Divulgação International Space Station
Beryl é o furacão mais oriental a se formar no Atlântico tropical em junho ? 49,3°W, superando a marca estabelecida pelo furacão Trinidad de 1933 ? 58,9°W
Reprodução de vídeo - Record News
Ele também foi o furacão mais forte formado em junho medido pela velocidade do vento, superando o furacão Audrey de 1957.
Reprodução de vídeo - Record News
Diante disso, o Beryl também se tornou o primeiro sistema tropical registado a sofrer uma rápida intensificação na Principal Região de Desenvolvimento do Atlântico durante o mês de junho
Reprodução de vídeo Reuters
O fenômeno climático, que depois de atingir o Texas deslocou-se para o nordeste em direção ao território americano Ele fez, pelo menos, 18 vítimas fatais.
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Após atingir áreas famosas como Cancún e Playa del Carmen, o Beryl finalmente perdeu força e se tornou uma tempestade tropical