Fenômeno climático tem derrubado árvores na Amazônia e pode ser perigoso

Por Flipar

O microburst, também chamado de microexplosão atmosférica, é um fenômeno caracterizado por uma corrente de vento extremamente forte que se desprende de uma nuvem de tempestade e desce com grande intensidade em direção ao solo.
Reprodução/David Urquiza
De acordo com o estudo, as microexplosões atmosféricas estão se tornando mais frequentes na Amazônia nos últimos anos.
Reprodução do site fapeam.am.gov.br
Em 33 anos, foram identificados mais de 3 mil grandes episódios de queda de árvores provocados por ventanias intensas.
Divulgação Christian Braga - Greenpeace
Os resultados da pesquisa também revelam que a quantidade de árvores derrubadas por esses eventos aumentou quase quatro vezes entre 1985 e 2020.
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Esse fenômeno é mais frequente durante o verão, quando as temperaturas elevadas e a alta umidade criam condições ideais para a formação de nuvens de tempestade.
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Essas nuvens, que podem atingir altitudes de até 20 km, são capazes de gerar ventos extremamente fortes, conforme destaca o National Weather Service, dos Estados Unidos.
David Mark por Pixabay
O evento é frequentemente acompanhado por um som alto e estrondoso, muitas vezes comparado ao barulho de um trem de carga.
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Em outros cenários, o "microburst" representa um sério perigo para a aviação, pois pode provocar uma perda abrupta de sustentação durante as fases de decolagem e pouso.
Imagem de Gerhard por Pixabay
A força dos ventos foi tão intensa que chegou a virar alguns aviões. Dez pessoas ficaram feridas.
reprodução
De acordo com a Base, todas as aeronaves presentes no evento sofreram algum tipo de avaria.
reprodução
No Brasil, o fenômeno já causou estragos também no Rio Grande do Sul. Em junho/24, uma microexplosão atingiu a área de São Luiz Gonzaga, no Noroeste do estado.
divulgação/Brigada Militar
Na ocasião, pelo menos 1,2 mil residências foram afetadas, impactando cerca de 15 mil pessoas.
BM/Divulgação
Construções foram destelhadas ? incluindo o Museu Arqueológico ?, postes derrubados e parte da cidade chegou a ficar sem luz.
Reprodução/Prefeitura de São Luiz Gonzaga
Neste caso, a microexplosão ocorreu devido à instabilidade gerada por uma frente fria, combinada com o fluxo de umidade vindo do norte do Brasil.
NASA/Divulgação

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