Samuel L. Jackson diz que não é uma honra concorrer ao Oscar: ‘Logo esquecem’

Por Flipar

Ao ser questionado sobre o peso de ser indicado à premiação mais importante da indústria do entretenimento, o ator foi direto. Ele afirmou que o importante para muitos é vencer, pois na maioria das vezes os outros indicados são esquecidos pelo público.
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"Estamos na indústria tempo suficiente para saber que quando um cara diz que 'É uma honra ser indicado'...Não, não é. Honra mesmo, é ganhar", respondeu rindo durante conversa com a AP Entertainment.
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"Você recebe uma indicação e o pessoal fala, 'Ah, sim. Eu me lembro disso'. Ou logo a maioria esquece. Geralmente é uma competição que você não se voluntariou para participar. Eu não fui lá para me gabar. 'Me deixe fazer a minha cena para que você se lembre de quem eu sou'.", completou.
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O ator foi indicado (Melhor ator coadjuvante), em 1995, ao encarnar Jules Winnfield, no filme de Quentin Tarantino 'Pulp Fiction - Tempo de Violência' (1994). Contudo, perdeu para Martin Landau, que levou o prêmio por sua versão do ícone do terror Bela Lugosi, em 'Ed Wood' (1994) de Tim Burton.
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"Eles te indicam e aí as pessoas falam: 'Qual era mesmo o filme pelo qual eles te indicaram? Qual é o nome daquela coisa?'. Daí quando acaba, eles têm dificuldade até de lembrar quem venceu", explicou.
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O ator nasceu na capital norte-americana, em 21 de dezembro de 1948, porém cresceu como filho único em Chattanooga, no Tennessee, com sua mãe, Elizabeth Jackson. Dessa forma, ela trabalhava em uma fábrica e depois foi fornecedora de materiais para uma instituição mental.
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Vale destacar que seu pai viveu longe da família, em Kansas City (Missouri), onde morreu de alcoolismo. Segundo testes de DNA, Jackson é descendente parcialmente do povo Benga do Gabão e se tornou cidadão naturalizado do Gabão em 2019.
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Em Chattanooga, ele estudou na Riverside High, uma escola segregada onde, durante alguns anos, tocou trompa e trompete na orquestra escolar. O ator fez faculdade na Morehouse College, de Atlanta, onde co-fundou um grupo chamado "Just Us Theater".
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Depois do assassinato, em 1968, do líder pacifista pela igualdade racial nos Estados Unidos, Martin Luther King Jr., Jackson participou do funeral como um dos recepcionistas. Ele participou, em Memphis, para da marcha pela igualdade.
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Samuel L. Jackson teve pequenas participações em "Um Príncipe em Nova York" (1988), "Faça a Coisa Certa" (1989) e aparições rápidas em "O Exorcista III" (1990) e "Os Bons Companheiros" (1990). Desde lá, já esbanjava talento e carisma.
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Em "Pulp Fiction" (1994), enfim, se tornou protagonista. O astro deu vida a um dos personagens mais conhecidos da história do cinema: Jules Winnfield, que é aclamado até a atualidade e lhe rendeu a indicação ao Oscar.
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Jackson, por sua vez, nunca concordou muito com a decisão da Academia, ao perder o prêmio para Martin Landau, de 'Ed Wood' (1994). Em uma entrevista ao The Times em 2022, o astro declarou que "deveria ter ganhado aquela estatueta".
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Ao longo da carreira, Samuel coleciona sucessos de bilheteria, sobretudo nos filmes da Marvel, visto que interpretou Nick Fury, o agente da S.H.I.E.L.D que reúne e vigia os Vingadores. Recentemente, voltou a dar vida ao personagem na série 'Invasão Secreta', em 2023.
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Como Nick Fury, do Universo Cinematográfico Marvel, também fez parte dos elencos de ?Homem de Ferro? (2008), ?Homem de Ferro 2? (2010), ?Thor? (2011), ?Capitão América: O primeiro vingador? (2011), ?Capitão América: O Soldado invernal? (2014),
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O ator também deu vida ao lendário Mestre Jedi Windu em uma das sequências mais lucrativas da história, "Star Wars: Episódio I - A Ameaça Fantasma"(1999).
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Samuel L. Jackson também participou dos filmes "Kill Bill: Volume 2 (2004), "Serpentes a Bordo" (2006), "O resgate de um campeão" (2007) e "A lenda do Tarzan" (2016).
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Por possuir uma voz que chama a atenção, também fez trabalhos de dublador, na animação "Os incríveis (2004)" e foi o narrador de "Bastardos inglórios" Na imagem, sua participação em "Os oito odiados" (2015).
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