Estudo da NASA aponta que partes do Brasil ficarão inabitáveis em 50 anos
Por Flipar
Segundo a análise da NASA, regiões do Centro-Oeste, Nordeste, Norte e Sudeste do Brasil podem sofrer duramente por causa do aquecimento global.
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Para entender esses casos, os cientistas não consideram apenas a temperatura do ar, mas a combinação entre a sensação térmica e a umidade.
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Segundo os cientistas, até mesmo pessoas saudáveis podem ser afetadas pelas altas temperaturas e até morrer quando expostas ao calor por muito tempo.
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Doenças respiratórias e cardiovasculares são as principais condições agravantes entre as mortes relacionadas ao calor.
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Em entrevista à CNN, o professor e analista do meio ambiente Pedro Côrtes explicou que um dos principais mecanismos para regular a temperatura do corpo é o suor.
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"O suor, à medida que vai evaporando, vai retirando o calor excessivo do nosso corpo, só que dependendo do nível de umidade, ele pode ter dificuldade em evaporar?, explicou.
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O estudo, que foi liderado por Colin Raymond, do Laboratório de Propulsão a Jato da NASA, aponta ainda que diversas outras regiões do mundo podem se tornar inabitáveis nos próximos 50 anos.
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Raymond e sua equipe utilizaram imagens de satélite e projeções da temperatura de bulbo úmido (que leva em consideração a umidade) para realizar a pesquisa.
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De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Organização Mundial de Meteorologia (OMM), entre 2000 e 2019 o calor causou a morte de 489 mil pessoas anualmente em todo o mundo.
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No entanto, devido à uma subnotificação generalizada das mortes relacionadas ao calor, a OMS e a OMM estimam que o número real de óbitos seja pelo menos 30 vezes maior.
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Os dados do estudo sequer incluem as temperaturas recordes e ondas de calor extremas e prolongadas registradas em 2023, considerado o ano mais quente da história ? a tendência é que 2024 supere esse recorde.
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Segundo a NASA, além do Brasil, áreas como o sul da Ásia, o Golfo Pérsico, partes da China e do Sudeste Asiático podem se tornar impróprias para os seres humanos até 2070.