Arqueólogo descobre tesouro de 22 toneladas em navio naufragado em Portugal
Por Flipar
Ele alerta para a falta de um plano de proteção para essas descobertas, que despertam o interesse de caçadores de tesouros.
divulgação/Brett Seymour/National Park Service
O arqueólogo dedicou 25 anos à pesquisa subaquática e criou uma base de dados com 8.620 registros de naufrágios em território português.
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Segundo seu estudo, são 7.500 naufrágios na costa continental, 1.000 nos Açores e 120 na Madeira.
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Esses naufrágios datam do período pós-1.500, quando os registros históricos começaram a detalhar melhor as embarcações e seus trajetos.
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Entre os casos mais marcantes de sua carreira, Monteiro destaca a descoberta da nau Nossa Senhora da Luz, que naufragou em 1615 no Faial.
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No passado, empresas de caça ao tesouro procuravam o governo dos Açores para explorar essas áreas, mas a falta de informações dificultava a proteção.
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Atualmente, a base de dados desenvolvida pelo arqueólogo tem sido crucial para identificar e preservar esses sítios históricos, garantindo que o legado marítimo de Portugal seja protegido.
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Entre os naufrágios mais impressionantes, destaca-se o Nossa Senhora do Rosário, um galeão espanhol afundado em 1589, próximo a Troia, com 22 toneladas de ouro e prata.
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?Investiguei até o nome da mãe do comandante. Esses dados estão publicados, mas ninguém fez nada?, lamentou o arqueólogo.
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Apesar de parecerem protegidos, esses tesouros não estão completamente seguros. Obras portuárias e projetos de infraestrutura podem expor ou destruir esses achados antes que sejam estudados.
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Segundo o arqueólogo, cerca de 250 navios com tesouros em território marítimo português mais cedo ou mais tarde podem ser encontrados de maneira acidental.
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Esses naufrágios não são apenas depósitos de riquezas, mas também registros vivos da expansão marítima e dos eventos históricos que marcaram uma época.
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Eles ajudam a identificar rotas comerciais cruciais e o financiamento de reinos e guerras.
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Com base nos artefatos encontrados e em registros históricos, Monteiro acredita que se trata do São Jorge, um navio português do início do século XVI.
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Se confirmado, o São Jorge será o naufrágio português mais antigo escavado arqueologicamente, oferecendo informações valiosas sobre a navegação, a construção naval e os desafios enfrentados pelos exploradores da época.