Pra quem não viu: Governo proíbe venda de íris dos olhos pelos brasileiros
Por Flipar
Vários vídeos viralizaram nas últimas semanas nas redes sociais mostrando brasileiros em filas enormes a fim de vender a íris do próprio olho.
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Na primeira quinzena de janeiro, um vídeo viral no TikTok mostrava uma jovem no Brasil relatando como "vendeu seu olho" em um local de São Paulo.
Montagem/reprodução redes sociais
A prática existe e faz parte de um projeto chamado "World", liderado por Alex Blania e Sam Altman (foto), CEO da OpenAI, empresa responsável pelo ChatGPT.
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Um dos vídeos que viralizaram mostra várias pessoas em uma fila esperando realizar a venda em troca de R$ 700.
Montagem/reprodução redes sociais
Desde que o pagamento pelo registro da íris começou em São Paulo, mais de 400 mil pessoas se cadastraram em pontos de verificação espalhados pela capital paulista. Há um forte debate em torno de como as empresas pretendem - e podem - usar o registro pessoal que identifica alguém de forma tão indiscutível.
Rossche - wikimedia commons
Lançado em 2023 pela empresa Tools for Humanity, o World (que antes se chamava Worldcoin) conta com sua própria criptomoeda e rede blockchain.
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Segundo os criadores, a World foi criado em resposta ao aumento de bots e conteúdos gerados por IA nas redes sociais.
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O projeto exige uma ampla base de usuários para ser eficaz, incentivando registros de íris com recompensas em criptomoeda.
reprodução/tv record
"Eu acredito que as pessoas não entendam totalmente as implicações que podem ter, simplesmente fazem isso por necessidade", analisou Natalia Zuazo, especialista em políticas tecnológicas e diretora da empresa de consultoria digital Salto Agencia.
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Na Coreia do Sul e até na própria Argentina, o projeto foi multado por violações de privacidade.
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A World, por sua vez, alega que o registro de íris é deletado após o escaneamento, sendo substituído por um código usado para gerar a World ID, garantindo que os dados não sejam armazenados ou reutilizados. Quem acredita?