Timothée Chalamet aponta Daniel Day-Lewis como inspiração para atuar

Por Flipar

Isso porque, depois de ganhar o SAG Awards, no fim de fevereiro, o ator revelou quem são as suas maiores inspirações na atuação.
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"Sou inspirado por Daniel Day-Lewis, Marlon Brando e Viola Davis, assim como por Michael Jordan e Michael Phelps, e eu quero chegar onde eles estão", admitiu Chalamet.
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Reservado, o ator sempre deu poucas entrevistas. Ele anunciou a aposentadoria em 2017, após uma carreira vitoriosa em que tornou-se o primeiro homem (e ainda o único) a ganhar três Oscars de Melhor Ator.
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Ele venceu por "Meu Pé Esquerdo" (1989), "Sangue Negro" (2007) e "Lincoln" (2012). Day-Lewis é um dos exemplos da força de uma interpretação de personagens que existiram de verdade ? algo muito apreciado no Oscar.
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Em "Lincoln", o britânico viveu o presidente Abraham Lincoln (1809-1865), que comandou os EUA no período da Guerra Civil Americana e, apesar da crise, manteve a integridade territorial do país e aboliu a escravidão. Ele foi assassinado com um tiro na cabeça, quando ainda estava na presidência.
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Como não há gravação da voz de Lincoln, Day-Lewis criou uma fala conforme a personalidade do político. E reproduziu um jeito de andar de quem não apoiava o calcanhar, por ter os pés chatos.
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Em 1989, Daniel Day-Lewis faturou um Oscar ("Meu Pé Esquerdo") pelo papel do artista e escritor irlandês Christy Brown (1932-1981), que nasceu com paralisia cerebral. Ele usava o pé esquerdo para fazer seus trabalhos.
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Papéis de pessoas reais, com trajetórias fortes, podem ser trunfos na vida dos atores. Uma boa interpretação pode render prêmios. Neste século 21, veja quem recebeu o Oscar de Melhor Ator por papéis de pessoas que existiram de verdade.
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Cillian Murphy - "Oppenheimer" (2024) - O ator ampliou a lista de contemplados que receberam o prêmio pelo papel de pessoas reais. Ele interpretou o físico J. Robert Oppenheimer, que criou a bomba atômica.
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Rami Malek - "Bohemian Rhapsody" (2018) - O ator americano, de ascendência egípcia, interpretou o cantor Freddie Mercury (1946-1991). A atuação avassaladora também rendeu os prêmios BAFTA, Globo de Ouro e Screen Actors Guild.
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Para parecer o estadista, gordo e mais velho, Oldman passava por longo processo de transformação, incluindo pesada maquiagem que ganhou o Oscar. Ele também caprichou na caracterização de Churchill, chegando a sofrer intoxicação por nicotina apór fumar muitos charutos durante as filmagens.
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Leonardo DiCaprio - "O Regresso" (2015) - O ator americano interpretou o caçador Hugh Glass (1780-1833), abandonado e roubado pelo parceiro após ser atacado por um urso em 1822 no Velho Oeste. Ele sobrevive e parte em busca de vingança.
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Nas gravações, DiCaprio se sacrificou pelo melhor resultado. Ele declarou que foi a atuação mais difícil de sua vida (cuja carreira começou aos 16 anos). Horas e horas de gravações em temperaturas abaixo de zero, entrando em rios congelados. E, embora seja vegetariano, chegou a comer carne crua para dar veracidade à cena.
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Colin Firth - "O Discurso do Rei" (2010) - O ator britânico interpretou o Rei George VI (1895-1952), que reinou de 1936 até sua morte por câncer de pulmão. O filme mostra a relação de George com o fonoaudiólogo Lionel Logue, contratado para tratar a gagueira do rei.
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Para Firth, interpretar um gago de forma verossímil foi o momento mais difícil de sua carreira. Ele precisava se esforçar para "não gaguejar" - pois é assim que se comportam os verdadeiros gagos - mas, ao mesmo tempo, transmitir dificuldade nesse esforço. Ponto alto: o discurso pela rádio no começo da guerra.
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Sean Penn - "Milk" (2008) - O ator americano interpretou o político e ativista Harvey Milk (1930-1978), o primeiro homem assumidamente gay a ser eleito para um cargo público na Califórnia. Membro da Câmara de Supervisores de São Francisco, ele ficou 10 meses na função e foi morto a tiros.
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Philip Seymour Hoffman - "Capote" (2005) - O ator americano, morto aos 46 anos (2014), interpretou o escritor Truman Capote (1924-1984), autor de vários contos, romances e peças de teatro. Obras com reconhecimento mundial, como "Bonequinha de Luxo", que inspirou um filme clássico estrelado por Audrey Hepburn.
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Na interpretação de Capote, Seymour reproduziu com fidelidade os trejeitos, a voz, a maneira como o escritor segurava o cigarro. Além do Oscar, ganhou Globo de Ouro, BAFTA e Screen Actors Guild. Um talento derrotado pelas drogas.
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Forest Whitaker - "O Último Rei da Escócia" (2006) - O ator americano interpretou o ditador sanguinário de Uganda, Idi Amin (1925-2003, à esq.), considerado um dos homens mais cruéis da história. Para compor o papel, viajou meses antes para a África, estudou o idioma Kiswahili e a história do país.
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Jamie Foxx - "Ray" (2004) - O ator americano encarnou o cantor e instrumentista cego Ray Charles (1930-2004), um dos ícones do jazz e do soul. Eleito pela revista Rolling Stone como o 2º maior cantor e o 10º maior artista da música de todos os tempos, Ray também marcou a introdução do gospel no Rhythm & Blues.
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Ray Charles parou de enxergar aos 7 anos e nunca soube o motivo. Jamie (foto) passou bastante tempo com o próprio Ray. Emagreceu 10 quilos e manteve os olhos cobertos por pálpebras postiças, além de ensaiar gestos e a maneira de cantar e tocar do músico. Ganhou também o Globo de Ouro, SAG Awards e Screen Actos Guild.
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Adrien Brody - "O Pianista" (2002) - O ator americano interpretou o pianista polonês Wladyslaw Szpilman (1911-2000). Judeu, ele trabalhou numa rádio de Varsóvia até a invasão da Alemanha Nazista em 1939, quando precisou se refugiar em prédios abandonados e ruínas da cidade.
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Em 2017, 15 anos após o filme, Brody revelou que teve depressão e mudou sua visão do mundo por causa das gravações. Vivenciar a ideia da desnutrição, do frio e da crueldade que permeavam uma história passada no Holocausto lhe deixou "em luto". Ele também ganhou os prêmios César, Actors Creen Guild e Critics Award.
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Matthew perdeu 20 quilos para encarnar o personagem e contou que, para saciar a vontade de comer doce, recorria a uma receita do Brasil (país onde nasceu sua mulher, Camila Alves): pudim de tapioca. Também ganhou Globo de Ouro, Critics Choice e SAG Awards pelo papel. Ron morreu de pneumonia, aos 42 anos.
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