É o último representante remanescente dos antigos Cordões Carnavalescos, que existiam no Rio de Janeiro no início dos anos 1900.

O bloco foi fundado por Álvaro Gomes de Oliveira (Caveirinha), Francisco Brício Filho (Chico Brício), Eugênio Ferreira, João Torres e os três irmãos Oliveira Roxo, Jair, Joel e Arquimedes Guimarães.

O nome "Bola Preta" foi escolhido em referência ao uniforme usado pelos membros, que era cheio de bolinhas pretas.

O Cordão da Bola Preta é conhecido por seu caráter democrático e festivo. O bloco não tem restrição de idade, raça ou classe social, e é aberto a todos que desejam participar da festa.

Além disso, o bloco também é conhecido por sua irreverência, e muitas vezes usa sátira e humor em suas músicas e fantasias.

O bloco do Cordão da Bola Preta desfila todos os anos no sábado de carnaval, na Avenida Rio Branco, no centro do Rio de Janeiro.

Anualmente, o Bola Preta atrai uma multidão de centenas de milhares de pessoas, tornando-se um dos maiores blocos de Carnaval do mundo.

Inclusive, os próprios responsáveis pelo bloco o auto-intitulam ?o maior bloco de Carnaval do mundo?, o que acabou criando uma rivalidade com o Galo da Madrugada, o mais tradicional de Recife.

O bloco também é conhecido por sua música, que é uma mistura de ritmos brasileiros, como samba, marchinhas e choro.

O hino do Cordão do Bola Preta, intitulado "Quem não chora não mama", foi composto por Vicente Paiva e Nelson Barbosa. A música é uma parte essencial da atmosfera animada do bloco.

Em 1954, o músico Jacob do Bandolim também compôs um choro em homenagem ao bloco, chamado ?Bola Preta?.

Em 2004, o Cordão do Bola Preta foi reconhecido como patrimônio cultural imaterial da cidade do Rio de Janeiro, destacando sua importância na preservação e promoção das tradições carnavalescas.

Em seu 105º desfile, em 2024, o Bola Preta apresentou o tema Cuidar é Amar, em referência à preservação do meio ambiente e sustentabilidade.