A data foi instituída pela Lei nº 11.764, de 5 de agosto de 2008, em reconhecimento à influência e às contribuições dos imigrantes árabes e seus descendentes na sociedade brasileira.

A escolha do dia está relacionada à chegada dos primeiros imigrantes árabes ao Brasil no século 19, muitos dos quais se estabeleceram como comerciantes, especialmente na região da Rua 25 de Março, em São Paulo.

A comunidade árabe no Brasil é uma das maiores fora do mundo árabe. Estima-se que mais de 12 milhões de brasileiros tenham ascendência árabe, principalmente libanesa e síria.

A data reforça o respeito à diversidade e celebra a integração dessa comunidade à identidade brasileira. Conheça curiosidades sobre a rica cultura árabe!

A cultura árabe é uma das mais ricas e influentes do mundo, com raízes que remontam à Antiguidade.

A língua é um dos pilares da identidade cultural árabe. Originária das tribos beduínas da Arábia, pertence ao grupo das línguas semíticas, assim como o hebraico e o aramaico.

Além disso, o árabe influenciou diversas línguas, como o espanhol, o português e o persa, deixando contribuições linguísticas em áreas como a matemática, a astronomia e a medicina.

Outro ponto forte da cultura árabe é a gastronomia. Os sabores e técnicas variam conforme a região, mas mantém elementos em comum, como o uso de especiarias, grãos, carnes e azeite de oliva.

Entre os pratos mais icônicos estão o falafel, o hummus, o kebab, o tabule e o shawarma.

Doces como o baklava e o kunafa também são populares, e se destacam pelo uso de mel, nozes e massas finas.

O café árabe, servido com cardamomo, e o chá de menta são símbolos de hospitalidade, frequentemente oferecidos aos visitantes como gesto de boas-vindas.

Além da língua e da culinária, a cultura árabe valoriza profundamente a família, a generosidade e o respeito aos mais velhos.

A religião islâmica exerce grande influência em muitos aspectos da vida, desde a alimentação (halal) até as festividades, como o Ramadã e o Eid al-Fitr.

Elementos como arcos, cúpulas, mosaicos e caligrafia ornamental são comuns em mesquitas, palácios e mercados tradicionais.

As cidades históricas de Fez, Marrakech (foto), Damasco e Bagdá preservam exemplos impressionantes que contemplam essa estética característica.