Processo de eleição do Papa é retratado em filme premiado com Oscar

Por Flipar

Com direção de Edward Berger (?Nada de Novo no Front?, de 2022), o longa-metragem é uma adaptação de best-seller homônimo escrito por Robert Harris, lançado em 2016.
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Na trama, o cardel Lawrence, vivido por Ralph Fiennes (?O Jardineiro Fiel? e ?O Paciente Inglês?), é quem conduz o conclave para a escolha do novo pontífice após a morte súbita do então líder mundial da Igreja Católica.
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À frente do confidencial processo eleitoral com mais de cem cardeais do mundo todo, Lawrence se envolve em uma conspiração que ameaça abalar sua fé e as bases da Igreja.
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Os bastidores da disputa, com conversas nos corredores do Vaticano e as articulações políticas na disputa de poder, são o cerne do filme, aliando mistério e tradição, em uma espécie de thriller eclesiástico.
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O elenco de ?Conclave? tem ainda Stanley Tucci (?Um Olhar do Paraíso?), Isabella Rossellini (?Veludo Azul?), John Lithgow (?Dexter?) e Sergio Castellito (?Não se Mova?).
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?Conclave? foi um dos candidatos a Melhor Filme na 97ª edição do Oscar, cuja cerimônia aconteceu no dia 2 de março, no Dolby Theatre, em Los Angeles, na Califórnia.
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Ele concorreu na mesma categoria em que está ?Ainda Estou Aqui?, de Walter Salles. O filme brasileiro também foi indicado a Melhor Filme Estrangeiro e, neste caso, ganhou o prêmio.
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"Conclave" ganhou Oscar de Melhor Roteiro Adaptado . E concorreu ainda por Figurino, Trilha Sonora, Direção de Arte, Montagem, Melhor Ator (Ralph Fiennes) e Melhor Atriz Coadjuvante (Isabella Rossellini).
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O conclave para escolher um novo Papa é um dos processos mais antigos, rígidos e secretos do mundo. Ele acontece desde o século 13.
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Ele ocorre quando um papa morre - como na sucessão de João Paulo II para Bento XVI - ou renúncia - a exemplo da última mudança, com Bento XVI dando lugar a Francisco.
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A palavra Conclave vem do latim ?cum clavis?, que significa ?fechado à chave?, o que dá a medida do sigilo com que é tratado o processo.
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Nele, cardeais do mundo inteiro se reúnem em assembleia e ficam isolados do mundo. O princípio é de que não estejam sujeitos a influências e pressões. O voto é secreto.
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Os cardeais entram em conclave entre no mínimo 15 e no máximo 20 dias após a morte ou renúncia do Papa.
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A eleição acontece dentro da Capela Sistina, localizada no Palácio Apostólico, a residência oficial do Papa, no Vaticano.
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As regras vigentes no conclave, como a composição do colégio eleitoral, foram definidas durante o pontificado de Paulo VI, em 21 de novembro de 1970.
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O número máximo de cardeais participantes do processo é 120, com idade máxima de 80 anos, e todos juram segredo sobre o processo.
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Os 120 cardeais podem ser votados, porém não podem votar em si mesmos. Também é permitido votar em cardeais que estejam fora da assembleia.
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Os cardeais devem escrever o nome do seu candidato em uma cédula e depositá-la na urna. Após o processo, as cédulas são queimadas.
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Para ser eleito Papa é preciso ter dois terços dos votos de toda a assembleia. Ou seja, um mínimo de 80 votos.
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Ao fim da votação, os cardeais despejam um produto químico na fumaça que sai da chaminé da capela. Caso seja preta, a votação segue. Se ela for branca, signfica que o novo Papa já foi escolhido.
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Cabe ao protodiácono fazer o anúncio oficial na sacada da basílica de São Pedro. Ele solta a famosa expressão ?Habemus Papam!? (?Temos um Papa?).
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