?Eles nos deram até um atestado de óbito?, declarou Gilber Rodolfo Balberán Montoya a veículos de mídia equatorianos. Na foto, ilustrativa, um modelo de atestado emitido pelas autoridades de saúde equatorianas.

Segundo o periódico El Universo, de Guayaquil, a morte foi declarada ao meio-dia de 9/6. Bella Montoya tinha sido internada às 9h no hospital, em Babahoyo.

Familiares presentes ao velório relataram que Bella teve espasmos quando abriram o caixão para trocar a roupa da "ex-defunta" - Reprodução redes sociais

"Minha mãe começou a mover a mão esquerda, abrir os olhos, a boca, fazia esforço para poder respirar", declarou Gilber Montoya

Após a chegada de uma ambulância do Corpo de Bombeiros, a idosa foi retirada do caixão e conduzida para o hospital Martín Icaza

Com problemas cardíacos relacionados à hipertensão, a idosa havia sofrido um derrame cerebral na noite de 8/6.

O hospital Martín Icaza é público, ligado ao Ministério da Saúde do Equador.

"Pouco a pouco estou assimilando o que aconteceu. Agora só peço que a saúde de minha mãe melhore. Quero ela viva e ao meu lado", declarou o esperançoso filho

Mas Bella acabou morrendo, após 7 dias internada na UTI, respirando com a ajuda de aparelhos. Desta vez, a família confirmou que ela estava morta mesmo.

Babahoyo, a cidade onde ocorreu o episódio, também é conhecida como Santa Rita do Babahoyo, em homenagem à padroeira. Com cerca de 77 mil habitantes, fica a 350 km de Quito, capital do país.

A cidade é cortada pelo rio Babahoyo, formado pela união de dois cursos de água: o Catarama e o São Paulo.

Babahoyo é capital da província de Los Rios, principal zona agrícola do Equador. O nome deriva justamente da importante rede hidrográfica que a atravessa, dando alta fertilidade ao solo local

E mais uma curiosidade: Além do Chile, o Equador é o único país da América do Sul que não faz fronteira com o Brasil.