Verme que ‘se multiplica’ preocupa no Brasil

Por Flipar

O "Bipalium kewense" (nome científico) é um tipo de verme achatado que não é parasita e vive na terra. Ele é parte de um grupo chamado Terricola e acredita-se que venha do sudeste asiático.
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Alguns biólogos começaram a demonstrar preocupação com a chegada desse verme porque ele é um animal muito destrutivo, que representa uma ameaça aos ecossistemas.
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Ele é o maior platelminto desse tipo, podendo chegar a 60 centímetros de comprimento, e tem uma cabeça redonda que se parece com um martelo.
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Ele é um predador voraz de pequenos animais, como insetos, minhocas, caracóis, vermes menores, e às vezes até de sua própria espécie. Geralmente é encontrado em solos úmidos.
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Outra característica marcantes do verme cabeça de martelo é sua coloração variável, geralmente marrom, cinza ou preto, com listras longitudinais.
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Uma curiosidade sobre esse bicho é que simplesmente cortar ele no meio não é suficiente para matá-lo. Na verdade, isso não é recomendado, pois ele pode se regenerar e dar origem a dois vermes.
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O verme cabeça de martelo prefere ambientes úmidos e sombrios, como florestas, jardins e áreas úmidas. Geralmente pode ser encontrado sob pedras, troncos de árvores e folhas em decomposição.
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A toxina não é letal para humanos em pequenas doses, mas pode ser perigosa para animais de estimação e crianças pequenas.
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Os especialistas recomendam que, em caso de encontro com o verme cabeça de martelo, deve-se evitar contato direto e uso de luvas caso tente manipula-lo. O ideal é descarta-lo em um local seguro, longe de animais de estimação e cursos d'água. Veja outros vermes que existem no Brasil!
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Lombriga (Ascaris lumbricoides): Parasita intestinal que afeta milhões de pessoas no Brasil, principalmente crianças. Causa desnutrição, anemia e outros problemas de saúde. A transmissão ocorre através da ingestão de ovos presentes no solo contaminado.
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Amarelão (Ancylostoma duodenale e Necator americanus): Ancilostomídeos que causam anemia ferropriva, fraqueza e desnutrição. A transmissão ocorre pelo contato da pele com solo contaminado por larvas, principalmente em áreas com saneamento básico precário.
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Schistosoma mansoni: Parasita causador da esquistossomose, doença que afeta milhões de brasileiros. A transmissão ocorre pelo contato com água doce contaminada com larvas. Causa sintomas como dores abdominais, diarreia, sangramento urinário e hepatite.
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Oxiúro (Enterobius vermicularis): Parasita intestinal que causa coceira anal e insônia, principalmente em crianças. A transmissão ocorre pela ingestão de ovos presentes em alimentos e objetos contaminados.
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Giardia lamblia: Protozoário que causa giardíase, doença intestinal com sintomas como diarreia, náuseas e dores abdominais. A transmissão ocorre pela ingestão de água ou alimentos contaminados com cistos.
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Wuchereria bancrofti: Nematódeo causador da filariose linfática, doença que causa inchaço nas pernas e nos órgãos genitais. Transmissão ocorre pela picada de mosquitos infectados.
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Schistosoma haematobium: Parasita causador da esquistossomose urinária, doença que causa sangramento urinário e outros problemas geniturinários. Transmissão ocorre pelo contato com água doce contaminada com larvas.
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Taenia saginata e Taenia solium: Cestódeos causadores da teníase, doença intestinal com sintomas como náuseas, dores abdominais e perda de peso. Transmissão ocorre pela ingestão de carne bovina ou suína mal cozida contendo cisticercos.
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Hymenolepis nana: Cestódeo causador da himenolepidíase, doença intestinal que afeta principalmente crianças. Transmissão ocorre pela ingestão de ovos presentes em alimentos e objetos contaminados.
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