Peixe encontrado por pescador viraliza na internet: parece ‘alienígena’

Por Flipar

Segundo a bióloga marinha Jamile Malcher, a pele gelatinosa e sem escamas ajuda o peixe a suportar a alta pressão das águas profundas.
domínio público/noaa
Os peixes que vivem nas profundezas do oceano, conhecidos como peixes abissais ou de águas profundas, habitam um dos ambientes mais extremos e menos explorados da Terra.
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Essas regiões, geralmente abaixo dos 200 metros de profundidade, são caracterizadas por condições como pressão extrema, temperaturas frias, escuridão quase total e disponibilidade limitada de alimentos. Veja alguns exemplos de peixes das profundezas!
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Peixe-dragão (Stomiidae): Esse peixe usa bioluminescência para atrair presas na escuridão. Vive a profundidades de até 2.000 metros.
David Baillot/UC San Diego/Creative Commons
Peixe-diabo-negro (Melanocetus johnsonii): Este peixe é conhecido por sua aparência assustadora, com uma boca enorme cheia de dentes afiados e um corpo escuro e gelatinoso. Vive entre 1.000 e 4.000 metros de profundidade.
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Peixe-fantasma-do-Pacífico (Macropinna microstoma): Tem uma cabeça translúcida e olhos tubulares que podem girar para cima, permitindo enxergar presas acima. Habita profundidades de 600 a 800 metros.
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Peixe-víbora (Chauliodus sloani): Conhecido por seus dentes extremamente longos e afiados. Vive entre 500 e 2.500 metros de profundidade. Pode engolir presas maiores do que o próprio corpo.
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Enguia-gulper (Eurypharynx pelecanoides): Possui uma boca enorme e elástica, que lembra a de um pelicano. Pode engolir presas muito grandes e armazená-las para digestão lenta.
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Lula-vampira-do-inferno (Vampyroteuthis infernalis): Embora não seja um peixe, é um molusco que vive em águas profundas. Possui tentáculos cobertos por espinhos e pode emitir uma nuvem de muco bioluminescente para confundir predadores.
Peixe-bolha (Psychrolutes marcidus): Conhecido por sua aparência gelatinosa e "derretida", adaptada à alta pressão das profundezas. Vive em profundidades de até 1.200 metros no Oceano Pacífico.
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A maioria dessas criaturas nunca vê a luz do sol, dependendo de bioluminescência ou detritos orgânicos que caem das camadas superiores do oceano.
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Muitos desses peixes ainda são pouco estudados, pois as profundezas oceânicas são difíceis de explorar devido à alta pressão.
divulgação noaa

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