Ciência resolve mistério de ‘dragão japonês’ encontrado no século 15

Por Flipar

Segundo relatos passados de geração em geração, Ashikaga visitava o templo Todai-ji quando um monge relatou ter avistado um pequeno ser com aparência de dragão, ressecado pelo sol.
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O xogum teria então recolhido os restos mortais e decidido preservá-lo como uma relíquia.
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Um estudo recente revelou que a criatura era, na verdade, uma fêmea de marta ? um pequeno mamífero peludo da mesma família das doninhas, comum nas regiões central e sul do Japão.
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"Os dois pré-molares são claramente visíveis, e essa característica indica que se trata de uma espécie do gênero Martes", indicaram os cientistas.
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Naquela época, o templo Todai-ji passava por reformas, o que leva a crer que a marta tenha entrado no local, ficado presa e, com o tempo, mumificada naturalmente.
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Encontrada em florestas da Europa e Ásia, a marta é um mamífero ágil, de corpo esguio, patas com garras afiadas e caudas longas.
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A pelagem espessa desse animal já foi muito valorizada na indústria de peles, o que levou a espécie a ser caçada intensamente no passado.
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Elas se alimentam de pequenos mamíferos, aves, insetos, ovos e também frutas, sendo considerada uma oportunista na dieta.
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Hoje, algumas espécies de martas são protegidas por leis de conservação devido ao risco de extinção em certas regiões.
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As martas apresentam uma característica peculiar chamada de "implantação retardada": após o acasalamento, o embrião só se fixa no útero meses depois, fazendo com que o nascimento ocorra em uma época mais favorável do ano, geralmente na primavera.
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