Fóssil de tartaruga gigante que viveu há 13 milhões de anos é encontrado no Acre
Por Flipar
O achado ocorreu às margens do Rio Acre, na região de Boca dos Patos, em Assis Brasil, próximo à fronteira com o Peru.
Flickr - Agência de Notícias do Acre
Segundo o coordenador da pesquisa, Carlos D'Apolito Júnior, da Universidade Federal do Acre (Ufac), o exemplar é um dos mais bem preservados já encontrados da espécie
Divulgação/Professor Edson Guilherme
Após os estudos, o fóssil será levado ao laboratório de paleontologia da universidade.
Divulgação
O objetivo é ampliar o conhecimento sobre a fauna pré-histórica da região amazônica por meio da exploração de rios e áreas remotas do Acre.
Agência de Notícias do Acre - Flickr - Wikimédia Commons
Na Venezuela, foi encontrada uma carapaça completa, enquanto a do Brasil foi só a metade.
Flickr - Ryan Somma
A Stupendemys geographicus viveu há cerca de 7 a 13 milhões de anos, em regiões que hoje correspondem à bacia Amazônica, abrangendo partes da Venezuela, Colômbia, Peru e Brasil.
Reprodução
Essa espécie pertence à família dos podocnemídeos, grupo de tartarugas que ainda hoje tem representantes vivos, como a tartaruga-da-amazônia (Podocnemis expansa).
Wikimedia Commons/ Wilfredor
Estudos indicam que esses animais habitavam lagos e grandes rios tropicais, e se alimentavam principalmente de vegetação aquática, frutas e, possivelmente, pequenos animais.