Corpo de Juliana Marins, que morreu num vulcão na Indonésia, vai ser cremado
Por Flipar
O corpo passou por nova autópsia, desta vez no Rio de Janeiro. O procedimento no Instituto Médico Legal Afrânio Peixoto, no Centro da cidade, é a pedido da família, com autorização da Justiça Federal e apoio da Defensoria Pública da União.
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A primeira autópsia, feita no dia 26/6 em um hospital de Bali, concluiu que Juliana morreu por causa de múltiplas fraturas e lesões internas, com intensa hemorragia. Segundo o legista indonésio, a publicitária sobreviveu por menos de 20 minutos após o trauma. Ele também descartou hipotermia como causa. Mas não informou em que dia e hora a morte pode ter ocorrido.
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A irmã de Juliana também se queixou da conduta da direção do hospital, que fez uma coletiva para divulgar o laudo da autópsia antes mesmo de comunicar o resultado à família da jovem. Parentes de Juliana querem saber se ela ficou viva por dias aguardando o resgate.
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Segundo o governo da Indonésia, o resgate demorou por causa das más condições do local: clima severo e baixa visibilidade. Três equipes participaram das buscas, incluindo duas que são do chamado "esquadrão Rinjani", formado por socorristas voluntários. O acesso à jovem só ocorreu no quarto dia após a queda, e ela já estava morta.
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Juliana caiu no penhasco do vulcão enquanto participava de uma trilha no Monte Rinjani, um dos destinos mais famosos da Indonésia. Primeiro, ela teve uma queda de 300 metros e ficou num espaço pequeno do paredão.
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No sábado (21/06), ela foi vista com vida pela última vez em imagens de drone, nesse espaço do penhasco, onde ainda estava se movimentando. Depois, ela deslizou mais 300 metros, ficando imóvel 600 metros abaixo do ponto da queda.
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Na terça-feira (24/06), a família confirmou por meio de um post nas redes sociais, que ela tinha sido encontrada já sem vida. Juliana tinha 26 anos.
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O pai de Juliana, Manoel Marins, viajou para a Ásia, para acompanhar o processo. Em 26/6, ele postou vídeo nas redes sociais sobre a dor da famíia, que "aumenta a cada dia". E que vinha chorando muito.
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Nos últimos cinco anos, o Parque Nacional do Monte Rinjani, na Indonésia, registrou oito mortes e 180 feridos em acidentes, segundo dados do governo local.
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O número de acidentes na região tem aumentado, com 60 casos registrados em 2024, quase o dobro de 2023.
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A maioria dos acidentes, segundo o governo indonésio, ocorre por falhas dos próprios turistas, como uso inadequado de equipamentos, despreparo físico e desrespeito às trilhas oficiais.
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Apesar dos riscos, o Monte Rinjani continua atraindo turistas por sua beleza e desafio, com trilhas complexas e clima instável.
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Juliana participava de uma trilha de três dias pelas encostas do Monte Rinjani, considerada uma das mais difíceis da Indonésia, com altitudes superiores a 3.700 metros.
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Fotos divulgadas em uma conta no Instagram dedicada ao caso mostram Juliana caminhando e posando para fotos pela trilha, momentos antes do acidente.
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A impressionante caldeira do vulcão, que abriga o lago Segara Anak, foi formada após uma erupção há cerca de 700 anos.