Tecnologia e design arrojado: os museus mais bonitos do mundo

Por Flipar

Esses lugares são espaços de preservação, pesquisa e divulgação do conhecimento com o objetivo de educar, entreter e inspirar o público. Alguns deles chamam a atenção por combinarem design arrojado, raízes culturais profundas e tecnologia avançada.
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As exposições inovadoras e instalações interativas criam experiências que tornam a arte e a história mais acessíveis. Assim, o portal Mapsted trouxe uma lista com os 10 museus mais bonitos do mundo, locais que se transformaram em polos culturais.
Pierre Blache/Wikimédia Commons
O primeiro da lista é o Museu Guggenheim de Bilbao, projetado por Frank Gehry, com uma arquitetura desconstrutivista. Assim, possui uma superfície de titânio, que brilha sob o sol basco e reflete tanto a cidade quanto o rio.
Naotake Murayama/Wikimédia Commons
Desde 1997, o Guggenheim Bilbao se tornou um ícone cultural da Espanha, que ajudou a revitalizar a área urbana da cidade.
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No interior, existem rampas curvas e exposições interativas, com muita tecnologia. Assim, possuem guias de áudio e modelos táteis que permitem pessoas com deficiência visual vivenciarem o local.
Mario Roberto Duran Ortiz/Wikimédia Commons
Na França, o Museu do Louvre já foi uma fortaleza real no passado, mas tornou-se público em 1793. Possui estilo renascentista e a famosa pirâmide de vidro de I. M. Pei, criando uma mistura entre o antigo e o moderno.
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Conhecido como um dos melhores museus de arte e cultura, o Louvre abriga mais de 380.000 objetos, desde esculturas antigas até obras-primas renascentistas. Entre eles, a Mona Lisa, a Vênus de Milo e a Vitória de Samotrácia.
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Internamente, possui guias de áudio avançados, ferramentas de geolocalização e rotas bem planejadas. Além disso, tem sensores de bluetooth, que monitoram o fluxo de visitantes e os tempos de permanência, para gerenciar multidões.
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Frank Gehry reaparece na Fundação Louis Vuitton. Doze "velas" de vidro envolvem o edifício, que fica localizado no Bois de Boulogne, e visa criar um contraste futurista com o cenário histórico de Paris.
Reprodução do Instagram @ai.architectural
O museu expõe a arte contemporânea, com peças de nomes como Gerhard Richter, Christian Boltanski e Pierre Huyghe. Ele utiliza métodos ecologicamente corretos, como aproveitamento de água da chuva e projetos de eficiência energética.
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Situado em uma ilha artificial em Doha, o Museu de Arte Islâmica inspirou-se em estilos islâmicos clássicos, presentes nas formas geométricas e no salão central abobadado.
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Ele abrange 1.400 anos de história islâmica através de manuscritos, trabalhos em metal e tecidos, com destaque para o Alcorão Azul. Por lá, possui galerias interativas, com experiências multissensoriais e a fusão de design atemporal.
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O Museu Soumaya, na Cidade do México, foi projetado por Fernando Romero, com revestimento de 16.000 hexágonos de aço que brilham à luz do sol. Ele possui um contorno curvo que homenageia os pioneiros da arquitetura moderna.
Diego Delso/Wikimédia Commons
No interior, possui mais de 66.000 obras, como esculturas de Rodin, além de peças de El Greco, Van Gogh e Picasso. O design, então, permite que os visitantes se movimentem naturalmente pelo espaço, semelhante a outros museus em formato espiral.
Diego Delso/Wikimédia Commons
O Museu d'Orsay, em Paris, por sua vez, serviu como uma estação ferroviária de Belas Artes. Atualmente, seus vastos arcos e relógios ornamentados destacam coleções impressionistas e pós-impressionistas.
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Por lá, existem ícones de Monet, Degas, Renoir e Van Gogh, que atraem cerca de 3,9 milhões de visitantes por ano. As reformas mantiveram o clima histórico da estação, mas adaptaram o interior às necessidades modernas da galeria.
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O projeto de Oscar Niemeyer para o Museu de Arte Contemporânea de Niterói tem vista para a Baía de Guanabara. Além disso, possui forma de disco e a rampa vermelha que criam uma silhueta de ficção científica que parece flutuar sobre a costa.
-Reprodução do Instagram @mac.niteroi
Assim, as linhas fluidas de Niemeyer refletem a herança do design brasileiro, que o transforma em ponto de encontro para cultura e turismo. Ele oferece visitas virtuais e exposições on-line, que visa expandir o alcance do museu.
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Instalado no Palácio de Inverno e em seus impressionantes edifícios históricos, o Hermitage ostenta imponência, com detalhes barrocos ligados à era imperial da Rússia.
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Nesse sentido, possui um acervo de 3 milhões de itens, que abrange artefatos egípcios e peças impressionistas, como obras de Da Vinci, Michelangelo e Rembrandt. Projetos digitais visam melhorar a experiência do visitante.
Pedro Szekely/Wikimédia Commons
A arquitetura do Museu Real de Ontário de Toronto é uma fusão de estilos históricos e contemporâneos. Ele abriga mais de 6 milhões de objetos, que vão de fósseis de dinossauros a artefatos antigos.
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Ângulos agudos se unem à arquitetura italiana clássica, que cativa a atenção internacional. Incluem quiosques interativos, rotulagem eletrônica e experiências de RA para aprendizado e exploração mais profundos.
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Por fim, o projeto de Jean Nouvel para o Louvre Abu Dhabi apresenta uma cúpula maciça que irradia luz solar para as galerias, um motivo inspirado em padrões árabes.
Reprodução de vídeo CNN
Amplos salões, pátios ao ar livre e vistas para o mar combinam a herança local com uma perspectiva global. Algo que confirma seu lugar entre os destinos de museus mais belos do planeta.
Flickr Aurore Tsrd

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