Imprevisíveis: Estudo revela existência de rios inusitados que desafiam as leis naturais

Por Flipar

Esses corpos d?água não seguem os padrões naturais esperados, como o fluxo constante para jusante, a convergência para um corpo d?água maior ou a direção previsível de suas correntes.
Claudia Torres - Flickr
Em vez disso, apresentam características peculiares, como bifurcações que não retornam ao curso principal, fluxos em sentidos opostos e bacias hidrográficas com limites ambíguos.
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O estudo identificou diversas formações que desafiam os princípios convencionais da drenagem natural. Confira!
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Rio Echimamish (Canadá) ? Localizado na província de Manitoba, entre os rios Hayes e Nelson, o Echimamish serve como um canal natural de conexão entre dois grandes rios: o Rio Hayes e o Rio Nelson
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O curioso é que o Echimamish corre em duas direções, dependendo das condições sazonais, o que é um fenômeno raro. Essa característica o tornava ainda mais estratégico para o transporte.
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Rio Cassiquiare (Venezuela) ? Funciona como uma ligação entre dois dos maiores sistemas fluviais da América do Sul: o Rio Orinoco, na Venezuela, e o Rio Negro, afluente do Amazonas.
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Ele é considerado uma anomalia hidrológica por agir como um distributário (braço que se afasta) do Orinoco e um afluente (que deságua) do Amazonas.
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Pesquisadores compararam essa ligação a um "buraco de minhoca hidrológico", pois une dois sistemas que, em teoria, deveriam ser independentes.
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Essa característica torna difícil prever a dispersão de poluentes de atividades como mineração de ouro e bauxita.
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Os pesquisadores destacam que essas formações inusitadas costumam ocorrer em planícies ou em áreas chamadas ?selas? ? regiões de baixa elevação entre duas elevações maiores.
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Nessas zonas, a topografia plana favorece a instabilidade no curso das águas, e alguns limites de bacias hidrográficas ainda são indefinidos ou estão em transformação.
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Normalmente, um rio se origina em áreas elevadas, como montanhas, nascentes ou aquíferos subterrâneos. Nessa fase, o fluxo é mais rápido e estreito. É chamado de nascente (ou alto curso).
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Depois, o rio desce para áreas mais planas, diminuindo sua velocidade e a erosão lateral passa a ser mais importante do que a vertical, alargando o leito. É chamado de curso médio.
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Por último, o rio chega às regiões mais planas e lentas. Aqui, o transporte de sedimentos é intenso, depositando materiais no fundo e nas margens. É a famosa foz (ou baixo curso).
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A foz pode ser de dois tipos principais: delta, que é quando o rio se divide em vários braços antes de desaguar (ex.: Rio Nilo);
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