Após causar surpresa em 2024, caranguejo gigante volta a ser avistado; espécie tinha sumido há 15 séculos
Por Flipar
A descoberta surpreendeu os pesquisadores, já que o animal não era visto na região havia décadas e acreditava-se extinto localmente. O exemplar foi encontrado em uma pequena caverna de calcário, cerca de três quilômetros da costa leste da ilha.
Freepik/wirestock
O achado reforçou o registro inédito de 2024, quando espeleólogos haviam avistado o caranguejo na mesma área.
Reprodução/YouTube
Juntos, os dois episódios reacenderam o interesse científico sobre a resiliência da espécie e suas chances de recolonizar o arquipélago.
Reprodução/YouTube
Conhecido como o maior artrópode terrestre do mundo, esse caranguejo pode atingir até 90 cm de diâmetro, 5 kg e viver até 60 anos.O exemplar foi encontrado em uma fenda na rocha, próximo a cocos e lixo orgânico.
iNaturalist/John Barkla
Embora presente em outras ilhas da região, o caranguejo-dos-coqueiros é de hábitos noturnos, tornando seu avistamento algo incomum.
Reprodução/YouTube
O caranguejo-dos-coqueiros, também conhecido como caranguejo-ladrão, é nativo de ilhas tropicais do Indo-Pacífico, como as Ilhas Cook, Seychelles, e partes da Polinésia.
Flickr - fearlessRich
Uma das características mais marcantes desse artrópode é sua habilidade de escalar palmeiras conseguir cocos, que são parte importante de sua dieta.
iNaturalist/Lennart Hudel
Com suas poderosas pinças, ele quebra os cocos para consumir a polpa.
Reprodução/YouTube
Além de cocos, sua dieta é bastante variada: inclui frutas, nozes, folhas, carniça, pequenos animais e até caranguejos menores.
Flickr - John Tann
Apesar de ser um crustáceo, o caranguejo-dos-coqueiros é totalmente terrestre na fase adulta, retornando ao mar apenas na fase larval.
Flickr - fearlessRich
Durante uma fase da vida, ele ainda utiliza conchas para proteção, mas à medida que cresce desenvolve um abdômen endurecido, dispensando o uso da concha.
iNaturalist/John Barkla
Esses caranguejos possuem um sistema respiratório adaptado ao ambiente terrestre, com "pulmões" branquiais modificados que lhes permitem respirar ar, embora ainda dependam da umidade para evitar a desidratação.
Reprodução/YouTube
Embora não seja considerado perigoso, sua força pode causar ferimentos em humanos.
iNaturalist/Dominik Maximilián Ramík
Atualmente, a espécie é protegida em algumas regiões devido ao declínio populacional por conta da caça e perda de habitat.