Uma tragédia que chocou o mundo: entenda por que o Columbia explodiu no ar matando todos os astronautas
Por Flipar
Os 7 astronautas a bordo morreriam de forma trágica, 16 dias depois, em 1 de fevereiro, quando o ônibus explodiu no ar no retorno à Terra.
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A história do Columbia começa em 12/4/1981, quando ele foi lançado pela NASA, a agência espacial americana. Em 27 anos, o Columbia fez 124 voos e 4.808 órbitas.
Reprodução YouTube Dobra Espacial
O foguete permaneceu, ao todo, dez meses em órbita (precisamente 300 dias, 17 horas, 40 minutos e 22 segundos). Percorreu 201,4 milhões de quilômetros.
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Pelo Columbia, passaram 160 tripulantes. Os últimos foram David Brown, Rick Husband, Laurel Clark, Kalpana Chawla, Michael P. Anderson, William C. McCool e Ilan Ramon (em ordem, na foto).
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Eles voltavam da 28ª missão do ônibus espacial, realizada para pesquisar os efeitos da falta de gravidade em insetos e flores.
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Dezesseis minutos antes do pouso, eles informaram ao centro de controle em terra que havia um problema com um dos instrumentos no painel de comando. Foi o último contato da tripulação com a Nasa.
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Engenheiros já tinham percebido, ao revisarem as imagens do lançamento, que um pedaço de espuma (na foto, pedaço amarelo indicado pela seta) havia se soltado na decolagem e tinha danificado a proteção de carbono da asa esquerda. Esse problema era considerado comum, mas foi fatal.
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Na reentrada na atmosfera, o calor causado pela fricção com a atmosfera penetrou na asa esquerda e destruiu sua estrutura. A temperatura atingiu 1.400ºC e os sensores eletrônicos foram destruídos.
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O ônibus espacial foi se desintegrando no ar, formando várias bolas de fogo (foto), quando sobrevoava o Texas, a 63 km de altitude, na volta para o planeta. Faltavam 16 minutos (2.250 km) para a aterrissagem.
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As buscas foram feitas em três estados: Texas, Louisiana e Mississippi. 83.900 fragmentos foram encontrados. A maioria não passava de meio metro quadrado. Mas também havia peças grandes, como um dos motores principais do foguete, pesando 360 kg (foto), encontrado na Louisiana.
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Em Cabo Canaveral, as famílias que tinham comparecido para ver presencialmente a chegada do ônibus foram transportadas para outros locais.
Reprodução TV Globo
A família de Ilan estava atônita. O pai se preparava para uma entrevista quando viu as imagens da explosão. Sobrevivente do Holocausto, ele vivia mais uma tragédia pessoal.
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Três dias antes de morrer, os astronautas do Columbia fizeram 1 minuto de silêncio em memória dos 7 colegas mortos na explosão do ônibus espacial Challenger, em 28/1/1986. Mal sabiam que seriam as próximas vítimas.
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Entre os destroços recuperados, havia sobreviventes: minhocas armazenadas em caixas de Petri (usadas para armazenamento de organismos destinados a pesquisas). Elas serviam para pesquisas biológicas sobre o efeito da gravidade na fisiologia dos seres vivos.
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Uma comissão independente foi criada para apurar as causas do acidente paralelamente ao inquérito oficial. Restos do ônibus espacial foram organizados num grande galpão para as análises (foto). O relatório de 400 páginas foi apresentado após 7 meses de trabalhos.