Por diana.dantas

A Bel Pesce é uma escritora e empreendedora de apenas 26 anos, mas já com longa história de sucessos e, mais que isso, um brilhante futuro. A revista ‘Forbes’, por exemplo, incluiu-a na lista do 30 jovens mais promissores do Brasil.

Por essas e por outras, não custa nada conhecer os conselhos dela para que você consiga aniquilar os planos para a sua empresa. Isso mesmo. Em vez de dar dicas salvadoras e deitar as regras mais do que conhecidas, ela preferiu listar os erros mais comuns de quem está achando que sabe tudo. Ei-los, de acordo com a palestra da Bel disponível no site do TED. Os comentários entre parênteses são de minha responsabilidade.

1. ‘Acredite em sucesso da noite para o dia’.

2. ‘Acredite que alguém tem a resposta para você’. (Me lembra a velha história: se conselhos fossem coisas boas, não seriam distribuídos gratuitamente...)

3. ‘Decida se acomodar quando o crescimento estiver garantido. Quando sua vida está ótima, você reuniu uma ótima equipe, e sua receita não para de crescer, e tudo está resolvido... Hora de se acomodar’. (Lá na Glória costumam dizer algo como ‘cochilou, cachimbo cai...’)

4. ‘Acredite que a culpa do fracasso é de outra pessoa’. (Pois é. Não adianta largar na mão dos outros a responsabilidade pelos erros. Tem que encarar o processo desde o início.)

5. ‘Acredite que somente os objetivos em si são importantes’. (É um erro bastante comum. E cada vez mais imperdoável)

Você está feliz? 

O site Inquietaria divulgou ontem o resultado de uma pesquisa sobre satisfação com o trabalho. Achei curioso e preocupante. Sob o tema ‘Você é inquieto?’, o levantamento descobriu que nada menos que 83,9% dos entrevistados adorariam tomar um novo rumo na carreira. É um volume bem grande de gente nada feliz com seu trabalho, ou não?

Não fica só nisso: 87,1% das pessoas estão sempre pensando em projetos paralelos. E pelo menos 38% já sabem o que querem fazer quando (e se) conseguirem sair do seu mercado.

Na busca por informações para novos projetos, 91,4% preferem fuçar os sites, e 77,1% vão para as redes sociais.

No fim das contas, e eis o que me parece realmente preocupante, somente 5,9% reconhecem que estão felizes com seu trabalho atual. Muito pouca gente.

Quantos dias você fica sem Facebook?

Ontem fiz uma perguntinha básica aos meus amigos conectados: quanto tempo por dia vocês ficam no Facebook? Foi uma espécie de pesquisa nada científica, mas que me veio à cabeça há algumas semanas, quando desinstalei do meu smartphone o app do Face. Foi uma decisão importante, com sensível melhora na qualidade de vida. Sobrou-me mais tempo para fazer nada em outros setores da existência, digamos assim.

Olhando por alto (até porque, reitero, é uma pesquisa nada científica), meus amigos ficam ali entre duas e três horas, divididas em várias entradas ao longo do dia. Dei um desconto grande para o exagero de tempo gasto na rede social pelos colegas jornalistas — que abusam dela até mesmo pelos ossos do ofício. Ou, ao menos, é uma boa desculpa.

Quem melhor definiu a situação foi o Antonio Kleber de Araujo: “Depois que estudei Física Quântica descobri que o Facebook, e por extensão a internet, é uma singularidade no ESPAÇO TEMPO... pois você (entra lá) um segundo para ver as novidades e descobre que se passaram horas...”. Tudo a ver. Vazadouro de tempo. “Quando não estou dormindo, tô no Facebook“, disse a Bianca Lobianco.
Mas, no geral, surgiu outra impressão importante: o Facebook está ficando cada vez mais chato.

Concordo. As discussões estão cada vez mais superficiais e, ao mesmo tempo, radicais. Como assim? E, como nada se resolve, trata-se de palavras inúteis, despertando inimizades e desgostos. Mas há que se levar em conta que a ‘culpa’ é de quem cria a lista de amigos, ou seja, o próprio usuário. Você
é responsável pela timeline que cativa...

Por essas e por outras, proponho uma questão: quantos dias você consegue ficar sem Facebook?



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