Segundo a Prefeitura, mais de 400 já foram abordadas pelas equipes de fiscalização. No entanto, foi constatado que a grande maioria estava respeitando as medidas e as pessoas que foram flagradas sem máscaras, ao serem advertidas, não ofereceram resistência em vestir o equipamento.
“A Prefeitura ressalta que o objetivo não é ‘distribuir’ multas, mas sim contribuir para que as pessoas entendam o seu papel para diminuição do contágio pelo Coronavírus. A meta é conscientizar sobre a importância do uso de máscara neste período da pandemia. A Prefeitura tem trabalhado em campanhas de conscientização sobre as medidas de prevenção e de combate à Covid-19 através das redes sociais, carros de som e SMS”, informou o município.
Ainda de acordo com a prefeitura, as ações seguirão acontecendo no centro da cidade e nos bairros. Entre os bairros visitados pela fiscalização está São Pedro, que é o mais populoso do município e também o que tem o maior número mortes por Covid-19. Segundo o Painel Covid-19, na localidade foram registrado 123 casos e 10 mortes pela doença. No número de moradores infectados, São Pedro fica atrás apenas de Várzea, com 135 confirmações.
Na última terça-feira (30/06) a fiscalização esteve no Perpétuo, Morro do Tiro, na Praça Expedicionário e também no Centro. Na ação, além de cobrar o uso do equipamento das pessoas que estavam sem a máscara, também foram feitas orientações sobre o uso inadequado à pessoas que estavam com a máscara na orelha, no pescoço ou posicionada incorretamente no rosto.
A Máscara deve cobrir completamente o nariz e o queixo e estar bem ajustada nas laterais. O ideal é que seja usada por um período máximo de duas horas e, passado esse tempo, substituída. O equipamento também precisa ser trocado se estiver úmido. A colocação e retirada deve ser feita pelos elásticos laterais e para guardar as máscaras reutilizáveis de tecido, aconselha-se ter um saquinho plástico higienizado.
Uso de máscara foi citado no processo da Defensoria Pública
Na ação movida pela Defensoria Pública, que pedia o retorno do lockdown no município, quando citada a diminuição dos índices de isolamento social e o aumento do número de casos no período de 15 dias de reabertura gradual da economia, foi citada a questão da máscara. Sobre o contágio foi questionado no documento: “Estima-se que o fato se tenha dado principalmente pela falta de uso de máscaras, ou uso inadequado das máscaras, falta de procedimentos de higiene, aglomeração em locais públicos e particulares”.