Por monica.lima

Desta vez o frio mostrou quem manda e o Salão de Detroit acontece com temperaturas de -18 graus, embora os termômetros dentro do Cobo Center estejam aquecidos e apontem para as boas expectativas do mercado local. Com 400 carros em exposição e a real tendência de recuperação, a economia americana tem na automotiva seu reflexo mais que imediato e as vendas, que andaram em baixa nos últimos anos, começam a subir com novos e produtos mais eficientes. A indústria local reduziu pesos, como o da campeã F-150, agora em alumínio, e elevou a eficiência de motores, através de compressores ou turbos, e de alternativas reais aos elétricos e híbridos, incentivados em muitos estados. A Ford, aliás, como uma das donas da casa, exibe o vistoso New GT, um esportivo conceitual a ser lançado nos próximos anos, em ambicioso programa de esportivos da Ford.

Eles, aliás, são o destaque em todos os salões do planeta. Linhas esguias, materiais leves e potência estão por baixo de belas esculturas, como a do Acura NSX, um híbrido rápido da Honda. No estande da BMW, a Série 6 nas versões cupê, conversível e Gran Coupe, além das esportivas M6, são as novidades.

O SUV GLE da Mercedes-BenzDivulgação

Velho sonho de consumo de alguns ricos brasileiros, a Cadillac apresenta o CTS-V, com 640 cv de potência. Só que a marca não aportará por aqui tão cedo. Na irmã Chevrolet, chamam a atenção o novo Volt, melhor e mais eficiente e o Bolt, um estudo de elétrico puro, compacto, que poderá ser lançado nos próximos anos.

Na Ford, além do novo GT, a reestilizada F-150 Raptor e o mítico Mustang Shelby GT350R. O Focus RS também é estrela. A Honda mostra o SUV compacto HR-V , a ser montado em março no Brasil.

Na Hyundai, foco no mercado do norte com o conceito Santa Cruz e o Sonata Plug-in. Na Jeep, o Renegade, em pré-lançamento, faz sucesso. O luxo oriental está na Infiniti. O Q60, um cupê completo, chegará até nós apenas com importação independente. A Lexus, divisão topo da Toyota, mostra o GS F, sedã agressivo com 473 cv e tração traseira.
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Na Mercedes-Benz o SUV GLE tem promessa de chegar logo ao Brasil. Duas opções de motores e a esportiva AMG buscaram inspiração na estranha BMW X6. O CEO da marca Dieter Zetsche afirmou que o plano da fábrica em São Paulo segue inalterado, apesar da pequena retração do mercado nacional.
A Mini mostra o novo John Cooper Works, com poucas mudanças visuais e motor turbo 2.0 litros com 231 cv.
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A Nissan inaugura a nova Titan XD, com tamanho médio-grande e motor forte, para puxar barcos dos americanos. O pacote eletrônico também é diferencial.
Presença forte nos EUA, a Toyota comparece com picapes grandes e médias, entres elas a nova Tacoma e o Mirai, que aponta a tendência da marca à propulsão por hidrogênio. A autonomia do modelo chama a atenção: são 650 quilômetros e o tempo de abastecimento é de cinco minutos.
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No estande da alemã VW o destaque é o Cross Coupé GTE, que define o novo SUV híbrido feito localmente.
O ‘nosso’ Q3 em Detroit
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Na Audi, os novos Q3 e Q7 mostram as formas que vêm para cá até o fim do ano. Este Q3, aliás, será fabricado no Paraná, em 2016. No Q7, o novo visual, mais limpo, esconde uma ‘dieta’ de 325 Kg. Há materiais mais leves em diversos componentes, como no chassi, nas portas, capô e na tampa da mala.
4C no Brasil?
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No estande da Alfa Romeo o destaque, de novo, é o belo 4C, que dizem as boas línguas, será vendido também no Brasil. A italiana marca também sua volta aos Estados Unidos com a estreia do 4C Spider.
O motor, no entre-eixos, entrega 240 cv de potência.
Super Targa
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Na Porsche, destaque para o 911 Targa 4 GTS, refinado e com motor V6 de 430 cv, câmbio PDK de dupla embreagem e tração integral. A velocidade máxima deste ícone ultrapassa os 300 km/h.
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