Por leandro.eiro

Rio - O Instituto Nacional de Cardiologia (INC), unidade do Ministério de Saúde no Rio, começa a expandir o tratamento para a casa de crianças e adolescentes atendidos no local. A parceria, firmada em conjunto com a Associação Saúde Criança, vai oferecer a primeira avaliação em domicílio, numa iniciativa voltada para famílias em vulnerabilidade social.

A cada mês%2C cinco novas famílias de baixa renda vão participar do programa%2C que oferece alimentação e tratamento com assistentes sociais%2C nutricionistas e psicólogosDivulgação

A cada mês, cinco novas famílias vão passar a participar do programa. As crianças, na maioria das vezes, têm doenças crônicas ou muito graves que levam a internações. Por isso, a melhoria das condições de vida ao seu redor, inclusive de infraestrutura e moradia, são importantes para que o pequeno paciente cresça sem precisar recorrer tanto aos serviços hospitalares. “Eles (os pacientes) têm uma casa onde, muitas vezes, é preciso fazer melhorias. E a associação realiza, dá alimentação, fornece medicação e passagens quando a família não pode pagar. Todo mês, faz o controle para saber se a criança está vindo ao INC. É um grande apoio”, explica Flavia Motta, coordenadora de planejamento do INC.

Cada família indicada pelo INC à Saúde Criança passa a ser acompanhada por uma equipe de assistentes sociais, nutricionistas, psicólogos, psiquiatras e advogados. Durante dois anos, são feitas orientações e ações com cada membro da família para que possam superar a situação de vulnerabilidade da criança ou adolescente e de suas famílias. O INC procura, com a parceria, ajudar a recuperar e reestruturar famílias de baixa renda que não tenham condições de arcar com as despesas do tratamento como, por exemplo, medicamentos, transporte para ir às consultas e exames.

Atividades lúdicas

Em parceria com uma ONG norueguesa, o INC já oferece aos pacientes infantis atividades lúdicas com palhaços e contação de histórias desde o mês passado.

Mais atendimento

Em 2016, o INC fez 271 cirurgias de crianças e adolescentes, aumento de 24% em comparação a 2015. Também houve crescimento nas consultas ambulatoriais. Foram quase 7,5 mil, registrando crescimento de 10%. O serviço faz, em média, 2,5 mil ecocardiogramas e 450 cateterismos por ano.

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