Alzheimer ainda não tem cura e também não pode ser evitado - Reprodução de internet
Alzheimer ainda não tem cura e também não pode ser evitadoReprodução de internet
Por O Dia

Rio - No Brasil, existem cerca de 15 milhões de pessoas com mais de 60 anos de idade. Com o envelhecimento da população, vem o crescimento das doenças neurológicas degenerativas do cérebro. Segundo dados da Associação Brasileira de Alzheimer (Abraz), seis por cento desses idosos têm a doença e em todo o mundo, 15 milhões de pessoas são acometidas pelo Alzheimer. 

Segundo o neurologista e diretor da Clinica Neurovida, André Lima, o Alzheimer ainda não tem cura e não tem como ser evitado. O que é possível fazer é minimizar as causas tendo uma melhor alimentação, praticando atividades físicas, evitando o sedentarismo e mantendo a mente ativa. “Com o aumento da longevidade é esperado um maior número de pessoas com doenças degenerativas, mas tendo uma saúde adequada quando se é jovem, ajuda bastante na prevenção", diz o medico.

Sintomas

Pode ser que os primeiros sintomas comecem alguns anos antes dos familiares perceberem que o idoso esta com demência. Podem ser esquecimentos simples, como troca de nomes dos netos, repetição de uma mesma história várias vezes e mudança de comportamento ou comportamento não adequado. Quanto antes se iniciar um tratamento, procurando a ajuda de um profissional da área médica, melhor será para retardar o avanço da doença.

Fases da doença

Existem três fases do Alzheimer: Estágio inicial, intermediário e avançado. A doença manifesta-se através de uma demência progressiva, que aumenta sua gravidade com o tempo e os sintomas começam lentamente e se intensificam ao longo dos anos. É um conjunto de sintomas que provocam alterações do funcionamento cognitivo (memória, linguagem, planejamento e habilidades visuais-espaciais) e muitas vezes também do comportamento (apatia, agitação, agressividade, delírios, entre outros) limitando, progressivamente, a pessoa nas suas atividades diárias.

Tratamento

O tratamento inclui terapia medicamentosa, com remédios que tentam frear o avanço da degeneração cerebral, e não medicamentosa como atividades físicas, fisioterapia, fonoaudiologia e terapia ocupacional. O convívio familiar também e muito importante.

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