A campanha do CCBR é voltada para prevenção de um segundo infarte, preocupação do Ministério da Saúde e da Organização Mundial de Saúde que aponta o diabetes e as doenças cardiovasculares como as principais causas de morte no mundo. No Brasil, o diabetes tipo 2 é uma das doenças que mais preocupam as autoridades de saúde porque ela cresce de forma preocupante segundo os médicos e autoridades sanitárias. Pesquisa de abril do Ministério da Saúde mostra crescimento de 62% entre 2006 e 2016. E o Rio de Janeiro é a cidade com a maior prevalência da doença (8.9%) aumentando após os 50 anos para quase 20% da população.
Além dos exames gratuitos, o CCBR também irá realizar uma palestra de esclarecimento sobre a doença às 8h, com o objetivo de dar informações sobre o diabetes e seu tratamento.
O CCBR é um centro de pesquisa que realiza testes com voluntários para medicamentos de diversas doenças. Trata-se de um teste clínico que já aprovado pelo FDA (agência reguladora de medicamento dos Estados Unidos) e pelas autoridades brasileiras (Ministério da Saúde e Anvisa) e que está sendo realizado aqui no Brasil e em muitos países. "É um medicamento de última geração. Poderá ajudar muitos pacientes já com complicações da diabetes (renais, infarto, AVC) a ter uma vida melhor, já que essa é uma doença crônica que precisa ser controlada sempre", explica Russo.
O diabetes tipo 2 é uma doença que não tem cura e, uma vez diagnosticada, tem que ser tratada pelo resto da vida do doente. Ela tem mais prevalência em mulheres, em obesos e em pessoas com baixa escolaridade. Está associada com fatores genéticos e com sedentarismo. Mulheres e homens adultos têm mais chances de ter a doença. Se não tratada, a doença após alguns anos pode levar à cegueira, à insuficiência renal e a problemas coronarianos.
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