Por O Dia
A população brasileira esbanja diversidade pelas cinco regiões do país e, na hora de montar o prato, não pode ser diferente. "Alimentação saudável é uma alimentação equilibrada, pensando nas características de cada região do Brasil", aponta a nutricionista funcional Grazielle Lima. O cuidado com a comida que colocamos no prato ajuda a controlar uma condição crescente no Brasil: a obesidade.
Dados alarmantes da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) informam que mais de um quinto da população brasileira está obesa e, em crianças, a taxa chega a 11%. Para combater os índices de obesidade, Grazielle apresenta, de cara, que a base da alimentação deve vir de nossas origens, a "comida de verdade que nossos bisavós comiam". 
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No prato, alimentos conservados com pouco valor nutricional dão lugar ao colorido dos alimentos da terra. "Metade do prato deve ter vegetais, como brócolis, couve-flor, rúcula, beterraba e cenoura. Na outra metade, é o espaço de proteínas; carboidratos, como arroz, feijão, batata e grão-de-bico; e gorduras", enumerou. Ela atenta, ainda, para priorizar alimentos da estação, por serem mais ricos em nutrientes e terem menos agrotóxicos.
A profissional explica que, na hora do mercado, a alimentação saudável não pesa no bolso, pelo contrário. "Tem o mito de que comer bem custa caro. Comida de verdade não custa caro, o que custa caro é o industrializado, o biscoito, o doce", afirma.
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Para organizar a alimentação diária, cada caso é um caso. No geral, Grazielle conta que homens preferem realizar apenas as três principais refeições - café da manhã, almoço e janta -, e recomenda entre quatro e cinco para as mulheres, adicionando os lanches da manhã e da tarde, momentos das frutas serem aproveitadas. "Temos que tirar a necessidade de comer doce depois da refeição, principalmente se já não tem o hábito", concluiu.