No mês das crianças, além de festas e presentes é preciso estar em dia com a carteira de vacinação. Até 25 de outubro, os postos de saúde de todo o país estão preparados para vacinar as crianças contra o sarampo. Nesta primeira fase, o público-alvo são os pequenos de 6 meses até cinco anos. Segundo o Ministério da Saúde, já foram registrados mais de 5.400 casos da doença nos últimos 90 dias.
O sarampo é a doença mais contagiosa que acomete seres humanos e, por ano, cerca de 110 mil pessoas morrem pelo vírus no mundo. Renato Kfouri, presidente do Departamento Científico de Imunizações da Sociedade Brasileira de Pediatria, explica que crianças infectadas pelo vírus merecem atenção redobrada. “As principais complicações, como pneumonia, encefalite e meningite, acometem muito mais as crianças, principalmente com menos de um ano de idade”, afirmou o especialista.
Para conter o estado de crise, a vacinação está disponível para crianças de, no mínimo, seis meses. Normalmente, a prevenção começa a partir de um ano. Mas independentemente da idade, Kfouri deixa bem claro: “Não existe outra forma de prevenir que não seja a vacinação”.
O médico conta que os pais, muitas vezes, não associam os sintomas iniciais com o sarampo. “A doença começa com uma febre, muito comum em crianças. Eles só levam para o hospital quando observam manchas vermelhas na pele”, complementou. Ele ainda passa uma recomendação para os pais: se a criança ainda não está imunizada e entrar em contato com alguém contaminado pelo vírus, deve receber a vacina em até três dias. Além do sarampo, a forma de proteção também previne caxumba e rubéola.
O retorno dos surtos de sarampo geram muita preocupação no país, e Kfouri associa isso à negligência com a vacinação. “Como as doenças foram desaparecendo, as pessoas não se dedicam tanto à imunização, inclusive de crianças”, concluiu.
PERIGO
Os primeiros sintomas são tosse e febre e, logo em seguida, conjuntivite e as conhecidas manchas vermelhas na pele. Por fim, o doente ainda pode desenvolver algumas complicações, como meningite, úlcera de córnea, pneumonia ou infecção bacteriana. Em casos mais graves, o sarampo pode levar à morte.
Edimilson Migowski, professor de doenças infecciosas da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), informa que todos com mais de 1 ano devem ter as duas doses. Segundo ele, não podem ser vacinados bebês com menos de seis meses, grávidas, pessoas com alergia aos componentes da vacina ou com baixa imunidade. A vacinação pode ser realizada em qualquer posto de saúde pública.
Veiga de Almeida participa de campanha
A Universidade Veiga de Almeida, unidade Tijuca, está se mobilizando em conjunto com a campanha nacional de vacinação contra o sarampo. Desde o dia 7 de outubro, alunos e professores do curso de Enfermagem da instituição participam da imunização no Centro Municipal de Saúde (CMS) Heitor Beltrão, das 7h às 17h. O endereço é Rua Desembargador Izidro 144, também na Tijuca.
As atividades vão até o fim de novembro. Com isso, a iniciativa pretende acompanhar a imunização dos grupos de risco: crianças de seis meses a cinco anos e jovens entre 20 e 29 anos.
O Ministério da Saúde anunciou que vai destinar R$ 206 milhões a todos os municípios que cumprirem, dentre outras metas, a cobertura vacinal de 95% da população.
O sarampo é a doença mais contagiosa que acomete seres humanos e, por ano, cerca de 110 mil pessoas morrem pelo vírus no mundo. Renato Kfouri, presidente do Departamento Científico de Imunizações da Sociedade Brasileira de Pediatria, explica que crianças infectadas pelo vírus merecem atenção redobrada. “As principais complicações, como pneumonia, encefalite e meningite, acometem muito mais as crianças, principalmente com menos de um ano de idade”, afirmou o especialista.
Para conter o estado de crise, a vacinação está disponível para crianças de, no mínimo, seis meses. Normalmente, a prevenção começa a partir de um ano. Mas independentemente da idade, Kfouri deixa bem claro: “Não existe outra forma de prevenir que não seja a vacinação”.
O médico conta que os pais, muitas vezes, não associam os sintomas iniciais com o sarampo. “A doença começa com uma febre, muito comum em crianças. Eles só levam para o hospital quando observam manchas vermelhas na pele”, complementou. Ele ainda passa uma recomendação para os pais: se a criança ainda não está imunizada e entrar em contato com alguém contaminado pelo vírus, deve receber a vacina em até três dias. Além do sarampo, a forma de proteção também previne caxumba e rubéola.
O retorno dos surtos de sarampo geram muita preocupação no país, e Kfouri associa isso à negligência com a vacinação. “Como as doenças foram desaparecendo, as pessoas não se dedicam tanto à imunização, inclusive de crianças”, concluiu.
PERIGO
Os primeiros sintomas são tosse e febre e, logo em seguida, conjuntivite e as conhecidas manchas vermelhas na pele. Por fim, o doente ainda pode desenvolver algumas complicações, como meningite, úlcera de córnea, pneumonia ou infecção bacteriana. Em casos mais graves, o sarampo pode levar à morte.
Edimilson Migowski, professor de doenças infecciosas da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), informa que todos com mais de 1 ano devem ter as duas doses. Segundo ele, não podem ser vacinados bebês com menos de seis meses, grávidas, pessoas com alergia aos componentes da vacina ou com baixa imunidade. A vacinação pode ser realizada em qualquer posto de saúde pública.
Veiga de Almeida participa de campanha
A Universidade Veiga de Almeida, unidade Tijuca, está se mobilizando em conjunto com a campanha nacional de vacinação contra o sarampo. Desde o dia 7 de outubro, alunos e professores do curso de Enfermagem da instituição participam da imunização no Centro Municipal de Saúde (CMS) Heitor Beltrão, das 7h às 17h. O endereço é Rua Desembargador Izidro 144, também na Tijuca.
As atividades vão até o fim de novembro. Com isso, a iniciativa pretende acompanhar a imunização dos grupos de risco: crianças de seis meses a cinco anos e jovens entre 20 e 29 anos.
O Ministério da Saúde anunciou que vai destinar R$ 206 milhões a todos os municípios que cumprirem, dentre outras metas, a cobertura vacinal de 95% da população.
Reportagem da estagiária Julia Noia, sob supervisão de Bete Nogueira
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