O começo da temporada de praia, banho de mar ou piscina é muito aguardada por boa parte dos cariocas, que se preparam para tirar a barraca e as cadeiras do armário para passear nas areias quentes do verão. Mas por trás da calmaria e do bronzeado das férias, o sol também traz uma grande preocupação para os banhistas: as doenças de pele típicas da época. Sem os devidos cuidados, os prazeres da estação podem se tornar verdadeiros pesadelos.
As preocupações com a pele no verão envolvem, principalmente, quatro doenças, segundo a dermatologista Iwyna França.
"Os banhistas devem ficar atentos a queimaduras, acne solar, queimadura com frutas cítricas e pano branco. Se não tomar os devidos cuidados, o verão pode ter menos exposição ao sol, principalmente nos dois primeiros casos", explicou.
Para quem tem crianças, uma das preocupações é o bicho geográfico, larva que habita o intestino de cães e gatos. Ele se infiltra na pele após contato com a areia contaminada pelos animais domésticos, e deixa um rastro vermelho ao percorrer o corpo.
Outra doença comum é a brotoeja, causada por inflamação e obstrução das glândulas sudoríparas, caracterizada por manchas vermelhas e coceira, geralmente em locais de dobra no corpo, como pescoço, rosto e área genital. Nesses casos, o recomendado é borrifar água termal e deixar a região para respirar.
Cuidado no cotidiano
A maioria das doenças comuns no verão podem ser prevenidas com hábitos do cotidiano. "A primeira recomendação é utilizar protetor solar, tanto na pele quando no couro cabeludo, e aplicar pelo menos 30 minutos antes da exposição ao sol, com reposição a cada 2 horas", concluiu Iwyna.
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