Estudo afirma que grávidas devem manter isolamento social rígidoPixabay
Por O Dia
Publicado 29/04/2020 17:12 | Atualizado 29/04/2020 17:12
Rio - A gestação é um período em que muda todo o sistema imunológico da mulher. Nesta fase, o organismo tende a ficar mais suscetível aos quadros de infecção. Quando esses quadros infecciosos acontecem durante a gravidez, geralmente surgem de maneira mais agressiva, por isso, este é um grupo preocupante durante a pandemia do novo coronavírus, que pode ser considerado sim, como um grupo de risco.
A Organização Mundial de Saúde está em testes para comprovar os possíveis danos para as grávidas. Diferente da chikungunya, onde o bebê é o maior prejudicado pelo vírus, no caso do coronavírus, a gestante é a maior prejudicada.
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"Não existe ainda nenhum estudo que comprove a transmissão do vírus durante a gestação, então o bebe, a princípio, estaria salvo da infecção. Os poucos casos que demonstraram infecção foi depois que o bebe nasceu, e uma infecção que foi transmitida pela mãe, pelos perdigotos da respiração dela perto do bebe, principalmente no momento da amamentação", afirma Maria Cecília Erthal, ginecologista e diretora médica do Vida – Cento de Fertilidade.
A alimentação deve ser, se possível, rica em frutas, legumes e verduras, principalmente os que apresentam coloração verde escura, por possuírem vitaminas que contribuem na manutenção das células imunológicas da gestante. Bastante ingestão de líquidos e atividade física leve também deve ser incluído na rotina no período da gestação.
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As consultas podem ser feitas por telemedicina para que haja acompanhamento constante da evolução do bebe. O atendimento à distância foi aprovado pela Câmara dos Deputados para este período de pandemia.
É importante que a gestante escolha o parto na maternidade, já que estas instalações, geralmente, estão distantes dos locais de atendimento ao público, e consequentemente, longe dos pacientes com covid-19. Não é aconselhável de forma alguma o parto domiciliar. Segundo a ginecologista, a gestante precisa de um parto seguro, e isto requer toda a infraestrutura que um hospital oferece: médicos, equipamentos, anestesistas e tudo o que envolve este processo. "Assim que entrar em trabalho de parto, é necessário procurar por uma maternidade", aconselha Maria Cecília.
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Para as mulheres que estavam em tratamento de fertilização, a recomendação da Sociedade Europeia de Reprodução Assistida é que não se faça a transferência de embriões, mas sim o congelamento total destes para que no futuro, após a pandemia, em um momento mais seguro em que o risco de infecção tenha diminuído, seja feita a transferência.