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Empresa especializada em biotecnologia, a Roche anunciará análises clínicas de 19 medicamentos durante o Encontro Anual da American Society of Clinical Oncology (ASCO) 2018, reconhecido como o principal evento de oncologia no mundo, que acontecerá de 1 a 5 de junho, em Chicago, nos Estados Unidos. Os estudos demonstram o avanço da medicina no combate a uma das principais doenças do mundo e a oportunidade de especialistas de diversos países conhecerem novas formas de diagnóstico e tratamento de tumores malignos. Serão apresentados 180 resumos sobre 13 tipos de câncer, incluindo dois 'late-breakers' (sessões de debate) e 15 apresentações orais.

Ao longo das últimas décadas, a Roche aplicou cerca de 20% do faturamento global em inovação. Esse investimento é usado para a descoberta de novas tecnologias de saúde. "Entre os novos dados, estarão os estudos focados em pulmão e na área de hematologia, que demonstrarão como a abordagem científica da Roche visa a buscar e aprimorar soluções para que as pessoas com esses tumores vivam mais e melhor, enquanto a cura ainda não é possível", afirma Lenio Alvarenga, diretor médico da Roche Farma Brasil. "Estamos ansiosos para compartilhar nosso progresso e compromisso para construir o futuro da assistência médica personalizada em oncologia", completa.

Os principais dados a serem apresentados no ASCO para o tratamento do câncer de pulmão abrangem o uso combinado da imunoterapia atezolizumabe com terapias-alvo e uma variedade de quimioterapias. Além deles, será demonstrado o avanço das pesquisas com a molécula alectinibe, baseadas nos resultados primários do estudo ALEX (apresentados pela primeira vez na ASCO 2017), que demonstrou uma redução significativa no risco de progressão de doença ou morte em relação ao crizotinibe. O uso da imunoterapia também será observado em casos em carcinoma de células renais avançado (RCC), em carcinoma hepatocelular de primeira linha (HCC). Na hematologia, também será apresentada a análise do estudo MURANO de fase III avaliando venetoclax mais rituximabe, comparado à terapia padrão, em pessoas com recaída ou leucemia linfocítica crônica refratária (LLC).

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