A era do emprego continua nas grandes redes de farmácias do país. De acordo com a Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma), o número de farmacêuticos atuantes cresceu 12% entre maio de 2017 e maio deste ano. A profissão segue na terceira colocação entre as que possuem o maior número de empregos formais gerados nos quatro primeiros meses de 2018. Com pouco mais de 14 mil vagas no período, fica atrás de enfermeiros e analistas de desenvolvimento de sistemas.
"O processo contínuo de expansão geográfica do grande varejo, sustentado por sucessivas altas de dois dígitos nas vendas, contribui para estimular as contratações", argumenta o presidente-executivo da Abrafarma, Sergio Mena Barreto. Ele destaca, ainda, o investimento das redes no modelo de assistência farmacêutica. "Esta medida vem ampliando a importância dos farmacêuticos na orientação clínica à população", conclui.
Como parte dessa tendência, as farmácias e drogarias iniciaram um movimento de abertura de salas de orientação clínica nos pontos de venda. Hoje, já são mais de 1,6 mil espaços deste gênero, que contam com a presença de aproximadamente 4,5 mil farmacêuticos. Por meio da iniciativa, o consumidor pode ter acesso a serviços como revisão de medicamentos, acompanhamento do tratamento prescrito pelo médico, checagem do nível de diabetes, hipertensão, colesterol. E, em alguns casos, até imunização.
PROJEÇÕES POSITIVAS
"A proximidade das farmácias com a população impõe ao farmacêutico o papel da prevenção e da orientação. Esses profissionais detêm conhecimentos para complementar a atuação dos médicos e, assim, estimular o acesso à saúde e a continuidade dos tratamentos", acredita Barreto. No que depender das projeções da Abrafarma, mais currículos deverão ser aprovados muito em breve. As expectativas apontam para a abertura de outras 1,8 mil salas de assistência até 2020 em todo o país.
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