Por raphael.perucci

Com a missão de promover uma faxina na Baía de Guanabara, cerca de 20 embarcações da Marinha participarão, a partir das 13h30 do dia 22, da 14ª Regata Ecológica da Escola Naval. A gincana vai reunir aspirantes da Marinha e estudantes de universidades como Uerj, UFRJ, UFF, Gama Filho, Veiga de Almeida e Faculdades Integradas Maria Thereza — todos de cursos voltados para as áreas de Meio Ambiente, Biologia e estudos do mar.

Ganha a competição a equipe que recolher mais lixo da Baía de Guanabara. A média de detritos recolhida por evento é de meia tonelada. Os times também disputarão um prêmio especial, que será dado ao barco que encontrar o lixo mais exótico. Em anos anteriores, participantes retiraram da água objetos como sofá, cabeceira de cama e até banco de carro.

Aspirantes da Marinha recolhem detritos numa edição anterior do eventoDivulgação



“A Regata Ecológica é uma preocupação da Marinha do Brasil com a nossa Amazônia Azul”, afirma o aspirante Donário. O evento foi criado em 1998, para contribuir com o desenvolvimento da consciência ecológica dos futuros oficiais de Marinha. “Inicialmente, foi projetada para ser uma competição interna entre as seis companhias em que são divididos os aspirantes dos quatro anos escolares que compõem o Corpo de Aspirantes da Escola Naval. Com o passar dos anos, verificou-se a necessidade de engajamento de outros setores da sociedade”, explica o capitão-de-corveta Flávio Leta Vieira, chefe do Departamento de Formação Marinheira e presidente do Grêmio de Vela da Escola Naval.

Desta forma, iniciou-se a parceria com diversas universidades e projetos sociais do Rio de Janeiro. Este ano, o convite foi estendido aos integrantes dos iates clubes do entorno da Baía de Guanabara.

Os detritos mais comuns que podem ser avistados nas águas da Baía são garrafas PET, sacolas plásticas e pneus.

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